segunda-feira, maio 19, 2008

Os SMS estão em boas mãos




Para Pacheco Pereira, “o mais grave”, na entrevista de Menezes ao JN, “é esta frase”: "quem contestou este líder, quem disse que ele tinha de ser corrido à bomba quando teve quase 60% dos votos, por essa razão não tem legitimidade para exercer o cargo com 30% ou 40%."

Que raio de bicho terá mordido a Pacheco para dar uma série de exemplos disparatados (e alguns deles demonstrando o oposto) para provar que, num “partido em cacos” (Pacheco dixit), quem ficar com o “caco maior” (Pacheco dixit) tem legitimidade para exercer o cargo de presidente?

Não é preciso aparecer o Prof. Marcelo, como ontem fez, para se perceber que a legitimidade política depende necessariamente do caudal de votos que se obtém.

Mas mais surpreendente é que o sempre vigilante Pacheco — que, repita-se, considerou “o mais grave” a frase acima reproduzida — não tenha feito alusão a esta passagem da entrevista de Menezes:
    JN — Apesar da campanha “mole” os elementos da sua direcção já dividem apoios entre Passos Coelho e Santana Lopes...

    Menezes — Até há quem, da minha direcção, apoie Manuela Ferreira Leite – uma pessoa que era, por exemplo, contra o inquérito ao Banco de Portugal sobre o BCP...

    JN — Já disse que alguém no partido lhe ligou pedindo que travasse essa investigação. Foi Manuela Ferreira Leite?

    Menezes — Não… [pausa] Houve pessoas que me prometeram apoios e protecção se não avançasse com o inquérito, que era muito perigoso – porque ia colocar em causa algumas off-shores de algumas personalidades. Eu não cedi a essas pressões.

    JN — Que pessoas foram?

    Menezes — Não é crime fazer essas pressões.

    JN — Mas é uma acusação política, a que está a fazer.

    Menezes — É, em larga medida eu toquei nos interesses instalados.

    JN — Para que fique mais claro, se não vai dizer quem foi...

    Menezes — … até tiveram a imprudência de me mandar mensagens.

    JN — Essas pessoas são as que Manuela Ferreira Leite representa nesta campanha interna?

    Menezes — Inequivocamente.
Moral da história: há uma bomba atómica guardada algures em Gaia — e há quem pareça estar inquieto.

6 comentários :

Anónimo disse...

O JPP é pelo desarmamento nuclear (salvo se estiver nas mãos seguras do Bush).

Anónimo disse...

eles sabem os podres uns dos outros

Anónimo disse...

O preço dos combustíveis é um roubo!
Para fazermos baixar o preço dos combustíveis é necessário meter a mão no bolso das duas principais Companhias Galp e BP, por isso é necessário não abastecermos as nossa viaturas nas bombas dessas duas companhias, à semelhança do que se fez em França.
Eles quando começarem a sentir que estão a ter menos vendas vão ter de mexer nos preços para baixo e aí efectivamente vai começar a verdadeira liberalização dos preços dos combustíveis.
A bem do consumidor, divulguem por qualquer via este comentário pelo maior numero de pessoas possível

Anónimo disse...

Quem é essa misteriosa pessoa que apoia Manuela Ferreira Leite?

O que importa é que o jornalista questiona:
- Foi Manuela Ferreira Leite?
E Menezes responde:
- Não.

Segundo Menezes, o homem misterioso era contra o inquérito ao BCP. Mas só ele é que sabe disso. Nem Manuela Ferreira Leite deve saber que conta com esse apoiante.

MFerrer disse...

Mas ou muito me engano ou se a MFL ganha,o caquinho que agarrrar vai esboroar-se em mil bocadinhos radio-tele-jornalistico- activíssimos. UUUUUUIIIIIIIIIIII !
Não sei se haverá água suficiente para tanta roupa suja.
MFerrer

Anónimo disse...

Mas quem que esta com o preço da gasolina?
So pode ser a burguesia