quinta-feira, julho 10, 2008

Dar a palavra aos expoentes do anti-eduquês




Um dos maiores vultos do anti-eduquês, Maria Filomena Mónica, explica, sem subterfúgios, que a democracia e a educação não podem nem devem pôr em causa o sistema de castas, através do qual florescem os espíritos iluminados:
    «(...)[U]m país civilizado tem de garantir uma boa educação básica a todos os seus cidadãos (é isto que realmente significa a igualdade de oportunidades), preservando as universidades para as suas elites intelectuais. Aqueles que argumentam que uma expansão acelerada do Ensino Superior é um instrumento de democratização, ou de crescimento económico, estão a enganar-se a si próprios e, o que é pior, aos outros».

    «O que o 25 de Abril fez aos filhos dos pobres foi tirar-lhes a única hipótese de eles poderem ascender socialmente».
Estas citações foram pedidas de empréstimo a Hugo Mendes, que, sobre mais um outro momento mágico da referida Filomena, relata o seguinte:
    'Em directo na SICNotícias, MFM, questionada pelo jornalista José Gomes Ferreira sobre a situação da pobreza em Portugal, afirma que «não conhece bem o país», que não «sai muito de casa», e prefere não «responder a essa questão», num momento sublime da televisão portuguesa. Considero respondidas as minhas dúvidas acima colocadas. E reforço o que disse: esta conversa é pura intoxicação ideológica e resulta de uma completa irresponsabilidade intelectual.'

11 comentários :

Anónimo disse...

Ascensão social na vertical?!

Anónimo disse...

A Filomena, ess parva, certamente ficará satisfeita por saber que Portugal tem uma menor percentagem de jovens a frequentar o ensino superior do que os EUA, a Alemanha, a Itália, etc.

Todos esses países se encontram, indubitavelmente, em vias de empobrecimento, devido a o seu ensino superior ser ainda menos elitista do que o português.

Luís Lavoura

MFerrer disse...

Eu nem sei o que diga.
Parece o discurso do Salazar e da Igreja sobre a vida dos portugueses que deviam estar gratos por serem pobres e venerar os ricos que lhes davam umas esmolas. Toda a estrutura do Direito Fascista s ebaseia nesse conceito dos pobre sagradecidos e dos ricos generosos. A Constituição de 33, oActo Colonial e a Legislação do trabalho Indígena são apena safloramentos dessa filosofia da miséria!
Fantástico este regresso ao passado. E O PCP-Zero o que diz desta crítica do Governo?
MFerrer

Anónimo disse...

Basta ler (com muito sacrifício, é certo...) o Bilhete de Identidade da autoria da Filomena para se ficar completamente esclarecido com o diminuto cérebro da senhora.

Anónimo disse...

De quem será o diminuto cérebro?
Esquecem-se que actualmente só quem tem uma certa condição económica pode propoprcionar aos filhos um nível de competências e concorrências iguais aos dos mais ricos ? ( é preciso ter dinheiro para as explicações, é preciso ter tempo - não laboral- para poder acompanhar os filhos nos TPC e isso não está ao alcance da classes menos favorecidas). Creio que é isso que a MFM quer dizer - é que no "antigamente", quem tivesse "cabeça" e vontade, mesmo com menos poder económico podia almejar alcançar o patamar dos outros no ensino...

Anónimo disse...

Francamente…

Então tratam assim quem não sai de casa, exactamente para bem fazer o trabalho da dita?

Se não fosse ela, quem descobriria Cesário Verde? E ela que tem a modéstia de afirmar que nem percebe nada de poesia (claro que doutras coisas tb não… mas isso não é para aqui chamado). Mas o Cesário… que seria do Cesário sem a Mónica?

Depois, que falta de respeito é esta perante uma ilustre Oxfordiana? Quem falaria de Oxford se não fosse a Mónica?

Levam a mal que se aconselhe com as netas? Quem mais estaria ao seu nível, se ali todos começam desde pequeninos?

Admiram-se de ir a todas, de em tudo ser competente? E depois? Lá em casa não há mais ninguém assim? Será por ela ser Oxfordiana e ele não?

E se se fossem oxforder? Vá lá, façam uma imersão como a dela, cultivem-se.

Vocês têm é inveja de não poderem afirmar que foram professora de uma ministra…

E ela não escreveu apenas o “Bilhete de Identidade”. Quem escreve aquilo tb pode escrever outras tretas do mesmo jaez.

Anónimo disse...

Com aquele BI só fiquei com algumas dúvidas: onde é que ela tem a impressão digital; qual a localização exacta do seu cérebro e se este contribuiu efectivamente para

Anónimo disse...

O M.E. quer dar o golpe do baú...dos votos.É claro que os exames de matemática - os dois - são uma fraude para alimentar estatísticas e enganar palermas que, antes de mais, são os do M.E. com a ministra à cabeça.Não é possível enganar toda a gente o tempo todo. A M.F.M.é que é parva!! Essa é boa!!!

Anónimo disse...

Francisco Teixeira
A Mónica parva? Nãaaaaaaaaaaaaa!
Escreve e diz parvoíces, mas parva não é, pois se quer fazer dos outros parvos, como tê-la por parva?
Nãaaaaaaaa! De jeito maneira.
Mesmo concedendo quanto aos resultados dos exames, e o resto?
Nãaaaaaaaaa! Não conta, que ela não é parva. Nós é que somos. Serve assim?
Se ela até descobriu para nós o Cesário Verde, como tê-la por parva?
Mas atenção: há ainda pior que ser parva. Como vê, melhor é que fique por aí, por parva.

Anónimo disse...

O comentário mais interessante e a meu ver mais apropriado para as prosas desta (e)imergente figura do nosso panorama politiqueiro, vem do jornalista Manuel António Pina:"sobre essa senhora...NÃO li e NÃO gostei". Sigo-lhe, neste caso, a procedimento

Anónimo disse...

Esta sra é uma "besta" que rossa a imbecilidade fascista.

depois da cama (?..)temos agora uma comentadora de palavra obscena e ridicula. que vá bugiar e apanhar sol para a quinta da marinha.só nos falta esta. já aturamos tantos imbescis nestas Tvs, mais uma pouco adianta.

Quem tem RAZÃO é a MADONA.DIZ, A TV é toda ela uma MERDA.Eu concordo em pleno.