terça-feira, julho 15, 2008

Novos dados sobre o negócio do Citigroup




O Estado recebeu do Citigroup 1,76 mil milhões de euros. Para além dos juros e das comissões já pagos ao Citigroup, o Estado já devolveu a esta instituição financeira cerca de 1,71 mil milhões. Mas parece que vai ter de pagar muito mais:
    “O Ministério das Finanças está a estudar a forma como irão ser repartidas as próximas cobranças de créditos fiscais cedidos ao Citigroup — o que acontecerá assim que este grupo financeiro norte-americano receba do Estado português a verba de 1,76 mil milhões de euros correspondente ao valor que pagou em 2003.

    Dos 9,68 mil milhões de euros de créditos fiscais e da Segurança Social que estão por cobrar, Teixeira dos Santos terá de apurar o valor que ficará para o Estado e a parte que será transferida para o Citigroup. Para já o Estado transferiu para cerca de 1,71 mil milhões, valor que cobre quase o preço inicial pago pelo Citigroup. A Portaria 1375-A/2003, de 18 de Dezembro, prevê esta repartição de verbas após o pagamento dos 1,76 mil milhões de euros ao Citigroup.”
Manuela Ferreira Leite esquiva-se a falar do assunto — para ser rigoroso, deste ou de qualquer outro assunto. Paulo Portas, parceiro de Governo da ex-ministra de Estado e das Finanças, tem a sua atenção virada em exclusivo para a Quinta da Fonte, na freguesia da Apelação. Os restantes partidos parlamentares comprometeram-se a esclarecer o assunto. Vamos ver.

5 comentários :

praianorte disse...

De que está à espera o Sr.PGR?
Este caso não é supeito? Claro que é.

Podemos considerar um autentico "roubo" aos bolsos dos contribuintes. Quem nos defende?

Anónimo disse...

Que raio de negócio para o país. Fosga-se!

o castendo disse...

Caro Miguel,
Recorda-se da oposição frontal do PCP a este «negócio»? Recorda-se do que o PCP então disse e escreveu? Dá para publicar neste blog, ou nem por isso (basta ir a http://www.pcp.pt e pesquisar...)?

Anónimo disse...

Ao castendo, digo que a opinião que o pcp tenha sobre qualquer tema não deve ser valorizada, pela simples razão. As suas opiniões partem sempre de uma opinão balizada,reprimida, castrada e não aberta a ser alterada.Esta é a forma do pcp estar na vida e em democracia não dá, porque á partida parte de uma posição rigida e formatada.

Debater a palavra livre, não dá para a debater com quem não é democratico.

o castendo disse...

Caro comu-nistas,
1. Consequentemente com a sua posição proponha a ilegalização do PCP;
2. Debater com anónimos que não têm verticalidade na espinha para se assumirem é muito complicado...
Nota: Como o Tiago Galvão escreveu a propósito de outra situação(http://atlantico.blogs.sapo.pt/1719895.html ) eu assino por baixo, ou seja, posso ir parar à cadeia. Por exemplo por isto: http://ocastendo.blogs.sapo.pt/201584.html. A si a cobardia política leva-o a esconder-se atrás do anonimato. São posturas (a sua e a minha) e maneiras de estar na vida e na política antagónicas...