O José, magistrado do Ministério Público, é conhecido por estar horas a fio de sentinela às caixas de comentários da blogosfera. Mas também escreve — socorrendo-se, aliás, de uma sintaxe muito solta — num blogue que está mais para lá do que para cá. Os seus posts fazem lembrar as famosas massagens nas praias do Algarve: sabe-se como é que começam, mas nunca se sabe como acabam.
Recomendo a leitura do último post do José. Obcecado com políticos de esquerda e académicos, este órfão de Souto Moura, que congeminava o futuro da justiça portuguesa em conversas de pé de orelha com o antigo procurador-geral, dedica-se a falar sobre coisa nenhuma, uma forma como outra qualquer de se aliviar das frustrações e fantasmas que o perseguem.
Depois de ler um artigo de Fernanda Palma, que eu transcrevi parcialmente no CC, fala de uma forma que não se permitiria a ninguém que é jurista (e magistrado do Ministério Público).
De que fala o José? Fala das relações conjugais da autora do artigo e fala da actividade política do marido. Na sua ignorante e mesquinha maneira de raciocinar, não cabe a capacidade para concordar ou discordar do artigo — nem para fundamentar as suas “críticas” à acção política do marido da autora do artigo, “indivíduo impecável e de bom trato, humanista e pessoa de bem”. O que o move é a intriga barata e a maledicência provinciana. E uma enorme falta de decência.
O problema é que qualquer cidadão pode um dia cair nas mãos de um magistrado com uma cabecinha assim tão desarrumada.
7 comentários :
O gajo não bate bem da bola e ficou marcado pelos ideais do cónego Melo.
É evidente, Miguel...
Como o sujeito em causa não afina pelo seu diapasão, já antevê "... uma cabecinha assim tão desarrumada" !
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Que descaramento, Miguel !
A "posta" reza assim: "... é conhecido por estar horas a fio de sentinela às caixas de comentários da blogosfera".
E logo o seu bloguinho, um autêntico "watchdog" da net...
Mas foi o PS que alimentou estes MPs...
hum... o melhor é governamentalizar o MP e impedir atrevimentos deste género... o problema é a punição de crimes contra as pessoas, eg.: abusos sexuais cometidos contra crianças, que a nova redacção do artigo 30.º do CP vem permitir transformar num único crime, não obstante poderem tais actos ter sido praticados com muita frequência contra o mesmo menor- mais valia que o legislador estivesse quieto não fazendo eco de alguma Jurisprudência bacoca e atrasada - haveria sempre o limite dos 25 anos...são os filhos dos outros, que nos importa a nós...
Não são só os filhos dos outros: são, principalmente os "tutus" dos outros e os nossos militantes e "membros" ilustres e viris que estão em causa...
Um monte de m..., perdão, de sabedoria, que passa seguramente mais de 6 ou 7 horas diárias a controlar a net e tentar segurar as pontas da política do governo e a justificar tudo o que pode ou lhe mandam, a criticar um blogger pouco activo...?
Não estarás a exagerar um pouco?
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