- “(…) o Ministério da Educação pode reivindicar a seu favor: escola a tempo inteiro; generalização do ensino do Inglês no primeiro ciclo do ensino básico; encerramento das escolas com menos de 10 alunos e criação do programa dos Centros escolares; aulas de substituição e outras actividades acompanhadas e supervisionadas por professores; colocação de professores por 3 a 4 anos; provas de aferição no 4.º e no 6.º ano de escolaridade, a maior operação de avaliação externa; planos especiais nos domínios estratégicos da leitura e da matemática; desenvolvimento do ensino profissional; aumento para o triplo dos alunos com apoio social escolar; modernização do parque escolar; inovação tecnológica maciça — nas escolas e para os alunos — para evitar a exclusão e garantir a igualdade de oportunidades. O mínimo que se pode dizer, é que será bastante difícil considerar, com um mínimo de fundamento, que estes resultados não são superiores aos que um cidadão razoavelmente informado poderia esperar.”
terça-feira, novembro 18, 2008
Não é só a avaliação que incomoda
António Dornelas escreve sobre a situação na educação. Valendo a pena ler o post na íntegra, eis um excerto:
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9 comentários :
Uma classe que ouve um tal Nogueira e o deixa liderar, ainda que em parte, esta contestação não pode, nem hoje e sobretudo mais tarde, vir apelar à compreensão dos portugueses. Alguém dizia que todos temos um professor na família. Não sei. Agora o que me parece ser mais verdade e que por certo a maioria de nós terá ou teve alunos muito próximos. É preciso dizê-lo com clareza parafraseando, aqui, o "silencioso de Belém", que a má moeda prejudica a boa: É o que vem acontecendo na Escola Publica há muitos anos. Os maus professores têm vindo a contaminar os bons. Eles sabem que esta avaliação tem um "enorme defeito" e que é muito simples: eles não se querem avaliar uns aos outros. Nos corredores e entre eles a proverbial e corporativa intriga só não a vê quem não quer, o que é pena é que quem os tem na família e se arma em (mau)comentador televisivo, não consiga ver para além dos "estados de alma". Esta gente não quer avaliação NENHUMA. Esta gente não quer comissões de sábios nem de burros. Esta gente não quer negociar porque muito simplesmente não têm NADA a contrapor ou dar em troca a qualquer negócio. O que esta gente quer já muitos, a grande maioria de nós, de vimos: laxismo, salários acima da média, pouco trabalho e que venham dias e "caiam os carcanhóis" do erário Público e MAIS NADA!
Estou farto:
PQP (pata que pôs) "o proprietário do blog"...
Já é a 3ª vez que esta parvoíce de aviso me agride !
Se não está disposto a acolher as opiniões adversas, encerre o bloguinho !
Este "António Dornelas" catapultou a arte de "como bem beijar-rabos" para patamares insuspeitados !
"Câmara limita número de cães
A Câmara Municipal de Lisboa quer limitar o número de cães nos bairros municipais da cidade. O regulamento camarário, a aplicar a partir de Janeiro de 2009, autoriza os moradores a acolherem apenas (...)"
Também, na Constituição, deveria existir um preceito que limitasse a quantidade de rafeiros, fraldiqueiros, azeiteiros, paneleiros, e demais aberrações com a terminação em "eiros" a integrar em qualquer governo do País.
Talvez, por essa via, esta pocilga se tornasse ecologicamente mais pura...
Kompensam, meu caro José, Kompensam.
Ze Bone
Tenho sugestão mais adequada:
Também começa com "K" mas é Kalashnikov (com 2 carregadores completos)...
Afigura-se-me suficiente.
Eu não costumo responder aos comentários. Mas desta vez não resisto. Pelos vistos o enervado "jose" resolveu finalmente suicidar-se. Só não percebo para que lhe vai servir o segundo carregador!
Merecem leitura atenta os artigos hoje publicados no Público (Vital Moreira) e Diário Económico (Pedro Adão e Silva)sobre os problemas nas escolas. O PS está numa encruzilhada que aqueles reflectem. Um passo atrás? Ou desde já dois passos à frente? A precaução do Pedro ou a teimosia do Vital? Apenas uma opinião: a questão da avaliação dos professores é sem dúvida uma necessidade, mas neste momento tornou-se também numa questão que ultrapassa o Ministério da Educação, podendo contaminar toda a restante actividade política.
Com os meus cumprimentos
Avaliação já e sem rodeios ou panos quentes. O que essa cambada de incultos, sim de incultos porque recusam avaliar as suas capacidades que me parecem ser muito modestas, razão para tal recusa.Alias é posição de quem tem medo, de quem não se sente com capacidades e portanto refugiam-se no palavreado comunista do facilitismo.
O post do Dornelas é bem elucidativo dos avanços positivos que o ensino sofreu com esta MINISTRA, Mulher extraordinaria que muito respeito pelo seu caracter, firmeza e inteligencia, está a léguas da maioria dos incultos que a contestam.
Voces não tem outros argumentos, falam e mal só na recusa e nada mais tem para apresentar, trabalhem sem malandros.
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