sexta-feira, dezembro 12, 2008

Bem, se “entre as melhores famílias da sociedade portuense” é assim…





As ilações a extrair do vídeo em que se procurava associar Maria de Lurdes Rodrigues a Hitler incomodaram António Figueira. Para desvalorizar o significado do vídeo, ele exigiu, num primeiro impulso (numa caixa de comentários do Jugular), que eu provasse o que não tinha dito: ter sido um professor a “conceber” a obra de arte em questão.

Mas António Figueira continuou a matutar na história do vídeo. Hoje, retoma o tema, após ter desencantado um outro vídeo similar em que a “vítima” é Luís Filipe Vieira, procurando assim mostrar que esta coisa dos vídeos é uma situação tão banal como estarmos a observar, acompanhados de Pacheco Pereira, a “passagem do tempo por um banco do jardim de S. Amaro”.

Até me custa chamar a atenção de uma pessoa que raramente se debruça sobre assuntos de cacaracá, mas a verdade é que, aparentemente, António Figueira não quer perder tempo com duas questões muito simples:
    1. Não tem a menor relevância saber se foi (ou não) um professor o autor do vídeo, porquanto esse vídeo não destoa de um caldo de cultura instalado, havendo por aí centenas de exemplos tão ou mais repugnantes do que esse (bastando dar umas vista de olhos pelos vários blogues nos quais professores furiosamente escrevem).
    2. Na ânsia de desvalorizar situações inaceitáveis, somos, às vezes, desastrados: recorrer aos feitos dos hooligans para atenuar a relevância de manifestações fomentadas pelo caldo de cultura instalado não lembrava ao careca. Mas lembrou-se disso o António Figueira. Não me parece, à [sem “h”, Figueira] primeira vista, que engrandeça a imagem dos professores.

4 comentários :

Anónimo disse...

A única corporação que aqui não se ataca é a do governo xuxa.
Muita coragem a destes bloguistas que seguem à risca a agenda do governo.
Vivam os lacaios Miguel Abrantes e CIA.
PS:
Sei que esta é para censurar, ó Abrantes, mas de qualquer maneira levas com ela nas fuças.

Anónimo disse...

Mais um colaboracionista a gritar, que a culpa é dos portugueses e não dos profes. É bem de ver, é mais um dos que recusa a avaliação, mas vai ter que a gramar, não é anonimo?

Anónimo disse...

PS entra no ano eleitoral com larga vantagem.


O Partido Socialista mantém uma confortável vantagem de 12 pontos sobre o PSD nas intenções de voto legislativo, preparando-se para entrar no decisivo ano eleitoral de 2009 a uma distância confortável do principal partido da oposição, que regista em Dezembro o pior resultado do último ano e tem ainda a líder partidária mais impopular.

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Anónimo disse...

Ouvi o Almeida Santos a falar das faltas do deputados ao plenário de sexta-feira.
Então é assim:
Coitados dos srs deputados que à sexta-feira querem ir mais cedo para casa; não lhes dá jeito o plenário.
E depois há os que têm os seus afazeres profissionais, coitados.
Os que são deputados e advogados por exemplo: se têm uma diligência não pode ir ao Plenário.
Resumindo: devem ser marcados os plenários de modo a evitar que coincidam com as alturas em que, previsivelmente, haja dificuldade de ter os srs. deputados presentes. Pelos seus motivos pessoais e profissionais.
Ouvi e apesar de já ter ouvido muitos porcos a andar de bicicleta, de carro e até a falar, não queria acreditar.
Exigência, avaliação, responsabilidade e até exclusividade para todos os outros, funcionários públicos e magistrados, mas para os srs políticos, facilidades, direitos, prerrogativas e acumulações.
Compreende-se.
Este sr. é do tal escritório de advogados que tinha no papo a presidência da assembleia da república (o próprio) a presidência da república (o só paio) e o ministério da justiça (o jardim e o costa, agora na CML).
Também foi o Sampaio que fez promulgar à pressa uma lei para dar cobertura a um colega advogado que, na qualidade de membro do CSTAF, apreciou o mérito de uma desembargadora com base na decisão desta tomada num processo em que advogado tinha patrocinado uma das partes. Deixou de haver incompatibilidades dos membros não magistrados. Mas mantiveram-se as prerrogativas.
É um fartote.
E pergunto eu:
Porque razão os corajosos bloguistas deste blogue não atacam as corporações que mandam neste país e se servem das posições que ocupam para defender os seus interesses pessoais: políticos e advogados?