Depois de ter despedido cerca de 100 “colaboradores” em 2006, o Público promove uma nova reorganização da redacção. Ao ler o título da notícia do Jornal de Negócios, ainda acreditei que José Manuel Fernandes poderia estar a querer copiar a “auto-avaliação” da Fenprof, defendida nos seus inflamados editoriais, ou os ensinamentos de Inácio de Loyola, que mão amiga lhe dera a conhecer: a “boa disposição” é fundamental no trabalho (Salazar chamava-lhe “alegria no trabalho”).
Afinal, o propósito da reorganização arquitectada por José Manuel Fernandes é bem mais modesto: “reformular e agilizar fluxos de trabalho” na redacção do jornal. O director do Público confessa que a sua gestão não foi capaz de “ultrapassar algumas dificuldades com que nos deparamos, não apenas na gestão de equipas, mas também na ligação com a componente técnica do trabalho”.
Sentindo não estar à altura de levar a cabo a empreitada com os recursos internos, Fernandes recorreu aos serviços da consultora Hay Group, que, apesar de estar incumbida da “análise aprofundada aos recursos humanos” da empresa, não irá recomendar despedimentos. Ou na linguagem cifrada do director do Público: o jornal “não está em fase de rescisões”.
Pero que las hay (group), las hay (group)... Por isso, não será perda de tempo recordar aos jornalistas do Público que os despedimentos por “motivos políticos ou ideológicos” são proibidos.
2 comentários :
Hoje fui ao contenente, oferceram-me mais um jornaleco gratuito, logo no primeira caixa do lixo foi lá parar. Esta atitude é vista com frequencia.
1 comentário ???
Deixe esse imbecil aterrar
Tanto que nós temos para comentar
Deixe lá o JMF
Pelo que leio por aí está bem enterrado
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