- • Pedro Sales, Olhar para o Restelo e chamar-lhe Portugal:
- “Alguém pensa que é possível as famílias decidirem por si próprias diminuir o consumo? Renunciar às segundas casas? Deixar de passar férias no Brasil ou no México? Abdicar de ter um ou dois carros, dois ou três computadores, três ou quatro televisões? Desligar o aquecimento e o ar condicionado? Reduzir o consumo de máquinas de lavar, de frigoríficos e de bimbys? Abandonar o carro particular e utilizar os transportes públicos? Ninguém o fará. A não ser que a isso sejam forçados pelo desemprego, pelo corte de créditos, pelos aumentos de preços e pela diminuição de rendimentos.” António Barreto, Público, 21 de Dezembro de 2008.
O último artigo de António Barreto fez-me recordar uma das milhentas variações das anedotas do menino Zezinho, desta vez com um menino muito rico a quem a professora pediu para escrever uma redacção sobre a pobreza. O menino, que não conhecia ninguém com dificuldades económicas, quanto mais pobre, esforçou-se e escreveu. “A minha família é muito pobre. O jardineiro é pobre. O motorista é pobre. A empregada é pobre. A professora de piano é pobre. O técnico da piscina é pobre. Somos todos pobres. Ser pobre é muito triste”. A diferença é que António Barreto escreve as suas redacções no Público.
• CLeone, Sobre comunicação e política
• Eduardo Pitta, 2009. UM DESASTRE? PORQUÊ?
• jmf, “Esgotado”
• João Lisboa, NOTÍCIAS DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ (IV) (& outras)
• João Tunes, DIALOGAR É PRECISO
• Lília Bernardes, Opus "Day" e Copus Night
• Luís Grave Rodrigues, O Milagre
• Luís M. Jorge, Cartas de amor
• Miguel Cabrita, Caricaturas
• Miguel Marujo, Há quem queira trocar
• Rui Pena Pires, Dados anómalos, hipóteses reformuladas
• Tiago Barbosa Ribeiro, Novilíngua
• Tomás Vasques, Autocrítica
• Vital Moreira, Obrigações
2 comentários :
"Loucos" só conheço dois, o ZÉ PIÇAS, cá da minha terra e o da foto.
Além disso, convem também perguntar ao Barreto se, por acaso, ele já prescindiu de tudo isso ou se "prega moral" só para os outros.
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