terça-feira, dezembro 23, 2008

Viagens na Minha Terra


Miguel Baltazar



    • Pedro Sales, Olhar para o Restelo e chamar-lhe Portugal:

      “Alguém pensa que é possível as famílias decidirem por si próprias diminuir o consumo? Renunciar às segundas casas? Deixar de passar férias no Brasil ou no México? Abdicar de ter um ou dois carros, dois ou três computadores, três ou quatro televisões? Desligar o aquecimento e o ar condicionado? Reduzir o consumo de máquinas de lavar, de frigoríficos e de bimbys? Abandonar o carro particular e utilizar os transportes públicos? Ninguém o fará. A não ser que a isso sejam forçados pelo desemprego, pelo corte de créditos, pelos aumentos de preços e pela diminuição de rendimentos.” António Barreto, Público, 21 de Dezembro de 2008.

      O último artigo de António Barreto fez-me recordar uma das milhentas variações das anedotas do menino Zezinho, desta vez com um menino muito rico a quem a professora pediu para escrever uma redacção sobre a pobreza. O menino, que não conhecia ninguém com dificuldades económicas, quanto mais pobre, esforçou-se e escreveu. “A minha família é muito pobre. O jardineiro é pobre. O motorista é pobre. A empregada é pobre. A professora de piano é pobre. O técnico da piscina é pobre. Somos todos pobres. Ser pobre é muito triste”. A diferença é que António Barreto escreve as suas redacções no Público.

    • CLeone, Sobre comunicação e política
    • Eduardo Pitta,
    2009. UM DESASTRE? PORQUÊ?
    • jmf, “
    Esgotado
    • João Lisboa,
    NOTÍCIAS DE INSPIRAÇÃO CRISTÃ (IV) (& outras)
    • João Tunes,
    DIALOGAR É PRECISO
    • Lília Bernardes,
    Opus "Day" e Copus Night
    • Luís Grave Rodrigues,
    O Milagre
    • Luís M. Jorge,
    Cartas de amor
    • Miguel Cabrita,
    Caricaturas
    • Miguel Marujo, Há quem queira trocar
    • Rui Pena Pires,
    Dados anómalos, hipóteses reformuladas
    • Tiago Barbosa Ribeiro,
    Novilíngua
    • Tomás Vasques,
    Autocrítica
    • Vital Moreira,
    Obrigações

2 comentários :

Anónimo disse...

"Loucos" só conheço dois, o ZÉ PIÇAS, cá da minha terra e o da foto.

Anónimo disse...

Além disso, convem também perguntar ao Barreto se, por acaso, ele já prescindiu de tudo isso ou se "prega moral" só para os outros.