domingo, janeiro 04, 2009

Viagens na Minha Terra

    • João Pinto e Castro, Temos a obrigação de dizer a verdade aos portugueses [a imprimir para ler melhor]:

      “Cavaco alertou os seus insensatos súbditos para o contínuo aumento do endividamento do país ao longo dos últimos dez anos. Qual será a causa do fenómeno? Terão os portugueses perdido o juízo, ou haverá outra razão para ele?

      (…)

      Por outras palavras: para além de ninguém saber como é possível um corte na despesa pública desta ordem, a eventualidade da sua concretização lançaria o país na ruína e no caos.

      Chegamos então à tal verdade que os portugueses precisam de compreender. A adesão ao euro foi, nas circunstâncias em que ocorreu, uma enorme insensatez, agravada pela elevada paridade atribuída ao escudo para ajudar o PSD a ganhar uma eleição que, afinal, até perdeu.

      Para agravar mais a situação, o primeiro-ministro Cavaco Silva criou um mecanismo de progressão automática na carreira dos funcionários públicos garantindo que a massa salarial cresceria mesmo quando eles não fossem aumentados. Isto sem falar de que usou os dinheiros europeus para comprar o apoio das múltiplas corporações económicas e profissionais que mantêm o país refém.

      Por outras palavras, Cavaco Silva fechou o cofre à chave e deitou-a fora. Agora, acusa-nos de não sermos capazes de abri-lo.

      Se o actual Presidente tivesse a integridade intelectual e política de Alan Greenspan, reconheceria os erros que cometeu e pediria perdão por eles. Não sendo esse o caso, candidatou-se à chefia do Estado e usa o lugar que ocupa para nos pregar sermões.

      No estado a que as coisas chegaram, o Estado português pouco pode fazer para facilitar e acelerar o processo de transição para uma nova estrutura empresarial mais competitiva. Resta-lhe dar tempo para que os mercados façam o seu trabalho, processo em que já consumimos toda a presente década e que ainda não sabemos ao certo quando estará concluído.

      Eis a triste verdade que Cavaco Silva não tem coragem para reconhecer.”

    • André Moz Caldas, Jardinagem!
    • José Simões,
    A Voz do Povo (Praise The Lord II)
    • Luís Lavoura,
    Da lavoura
    • maradona,
    Moelas
    • Miguel Cabrita,
    Conservadorismo e identidade nacional
    • Palmira F. Silva,
    Guerras da Propaganda - II

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