quinta-feira, fevereiro 19, 2009

Ascensão e queda do situacionismo

Os jornais dos últimos dois dias rebentam pelas costuras com os planos da Dra. Manuela para combater a crise.

Como de costume, os jornais papam o que lhes vendem - ora publicam atabalhoadamente os rabiscos que a São Caetano lhes enviou por mail; ora publicam esses mesmos rabiscos, puxando para lead a ideia (!) soprada por um dos tais marketeers contratados por Branquinho. Fazer contas sobre o impacto (seja no défice, seja na economia real) das propostas, comparar a sério as propostas da Dra. Manuela com aquilo que o Governo já está a fazer, ou simplesmente tentar perceber se entre as propostas da Dra. Manuela e o testamento do Dr. Mendes há alguma vírgula de diferença... isso é que não. Devem estar à espera que o Miguel faça tudo....

Certo, certo é que há dois dias que o Dr. Pacheco não encontra nada de suficientemente situacionista nos jornais para dar conta aos seus leitores.

Curiosamente, isto acontece na semana a seguir ao Expresso ter dado conta de que, na São Caetano, há influências que crescem e outras que... se eclipsam.

Pelos vistos, ganhou a tendência infiltrada, aquela que faz exactamente aquilo que a Dra. Manuela acusa o Governo de fazer - anúncios. Com a agravante de que a Dra. Manuela anda por aí a reanunciar coisas já anunciadas por outros.

Quem perdeu parece ter sido a facção psico-conspirativa, aquela que defendia a tese, exposta publicamente pela própria Dra. Manuela, de que o PSD não poderia anunciar proposta alguma, sob pena de o Governo ir logo a seguir copiá-la.

Pelo sim pelo não, talvez não fosse má ideia a Dra. Manuela ir pensando numa terceira via...


Contributo do João