sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Brechas nas Linhas de Torres [2]

Já as críticas ao filme parecem ter sido feitas por quem não pôs os pés no cinema. A magistratura do Ministério Público, lembra Osvaldo Castro a Joana Amaral Dias, “goza de autonomia em termos constitucionais e a sua verticalização hierárquica tem como vértice o PGR...

Há um outro argumento que talvez possa ser mais convincente. Não é muito reconfortante que a Joana esteja tão atormentada quanto o filósofo Tunhas: “Não é preciso ter lido La Boétie para nos darmos conta da monstruosa multiplicação de tiranos, tiraninhos e tiranetes que se verifica por aí e da facilidade da servidão voluntária. Basta olhar à volta e ver como, ajudado pela situação económica, o medo das pessoas dizerem o que pensam cresceu de forma exponencial.

Para Romana Borja Santos, que escreve a notícia no Público, é que eu não encontro um argumento. Vá-se lá saber porquê, a jornalista estava hoje desconsolada: “Até ao fecho desta edição não foi possível contactar o Ministério da Educação.” Talvez amanhã diga o que queria perguntar à 5 de Outubro. Eduardo Pitta também ficou curioso.

Sem comentários :