“O Código Penal prevê o homicídio a pedido, baixando a pena máxima para 3 anos de prisão, quando alguém age determinado pelo pedido sério, instante e expresso da vítima. É uma atenuação significativa, tendo em conta que as penas máximas dos homicídios simples e qualificado são de 16 e 25 anos.”
“Mais forte é a convicção do Ministério Público em Torres Vedras. Aí, uma mãe de Bragança descaída no mapa lobrigou pecado gordo nas fotos de umas senhoras carenciadas, pelo menos daquele mínimo de roupa que assegura uma razoável dose de Islão na Cristandade. Cidadã vigil, queixou-se ao Ministério Público local, reclamando que fôssemos todos poupados à irredimível afronta da "pornografia" (numa extensão conceptual que nos torna todos culpados na banheira). Tiro e queda: proibindo a infâmia no escassíssimo tempo disponível, o pescoço da nossa virtude foi subtraído à guilhotina da nossa luxúria. Realista e folião, o autarca responsável disse aos media da sua surpresa, alimentou o folhetim e, muito institucionalmente, barafustou por requerimento. De um dia para o outro, um (ou uma?) jornalista tentou em vão contactar a ministra da Educação e eu próprio não consegui um comentário, nem do sócio mais antigo da Academia Almadense, nem sequer do dr. Vale e Azevedo. Só que a opinião pública fora já mordida pela cascavel da crítica mordaz. Pelo que o pronto recuo da autoridade - que o autarca, com cifrões no lugar das meninas (e falo das dos olhos) - se desnudou no que era: o baixar da ponte levadiça ao sitiante. Mas o procurador-geral, que foi à Madeira asseverar, para nossa tranquilidade, não haver lá mais corrupção do que no resto do País, explicou que o caso, afinal, era o MP estar em campanha eleitoral - coisa mística em que é melhor não interferir (mesmo quando ela interfere connosco). Mesmo sem a Barbarella, o episódio sugere que é Carnaval.”
“La semana pasada, la Reserva Federal publicaba los resultados del último Sondeo sobre Finanzas de los Consumidores, un informe trienal sobre los activos y las deudas de las familias estadounidenses. La conclusión es que básicamente no se ha creado ninguna riqueza desde el comienzo del nuevo milenio: el valor neto de la familia estadounidense media, ajustado a la inflación, es ahora menor que en 2001.”
Estimado Miguel Abrantes: Obrigado pela citação de Paul Krugman... até porque, hoje, em A Nossa Candeia, publiquei um texto em que referia a mesma realidade, ainda que relativamente à Europa e, mais concretamente, a Portugal. Bem-haja! Aproveito para lhe expressar o facto de ser uma Seguidora atenta do Câmara Corporativa cuja qualidade garante sempre a utilidade e o gosto da leitura.
A Nossa Candeia agradece a integração na lista de blogs das "Escolhas do CC" e aproveita para dizer que acabou de editar "Leituras Cruzadas" com link para a citação de Krugman nas "Leituras" do CC. Viva a blogosfera!
3 comentários :
Estimado Miguel Abrantes:
Obrigado pela citação de Paul Krugman... até porque, hoje, em A Nossa Candeia, publiquei um texto em que referia a mesma realidade, ainda que relativamente à Europa e, mais concretamente, a Portugal.
Bem-haja! Aproveito para lhe expressar o facto de ser uma Seguidora atenta do Câmara Corporativa cuja qualidade garante sempre a utilidade e o gosto da leitura.
A Nossa Candeia agradece a integração na lista de blogs das "Escolhas do CC" e aproveita para dizer que acabou de editar "Leituras Cruzadas" com link para a citação de Krugman nas "Leituras" do CC. Viva a blogosfera!
Cara Ana Paula,
Muito obrigado.
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