- «Ainda que numa suposta entrevista, como é o caso do programa televisivo que envolve Maria Flor Pedroso e Marcelo Rebelo de Sousa, tem-se como imperativo, até como marca de carácter pessoal e profissional, que ambos não ignorem ou escamoteiem qualquer elemento essencial ao tratamento das questões que debatem.
Ora, ao perguntar a Marcelo Rebelo de Sousa o que pensava da compra de apartamento por José Sócrates, “com um desconto de 50% abaixo” do custo pago por outros compradores de similares fracções no mesmo prédio – Maria Flor Pedroso fiou-se no Público, esqueceu-se de outro noticiário que entretanto veio desmentir esse jornal, largou suspeição sobre negócio particular da pessoa que só anos depois passou a ser o primeiro e último responsável pelo Governo do Pais, e deu a “deixa “ a Marcelo Rebelo de Sousa para o “professor” fazer o que é velho e relho nele: intriga e facada política.
Marcelo Rebelo de Sousa, que passa por mais do que muito bem informado, também estava obrigado a saber que essa questão da Maria Flor Pedroso estava inquinada – mas se há coisa de que o “professor” gosta é de águas turvas (que, não as havendo, ele trata logo de as agitar quase sempre como gato escondido com rabo de fora).
Tirando a contaminação que Marcelo Rebelo de Sousa é há muito e desde sempre – e que obriga a perguntar que raio de País se consente dar crédito a semelhante “professor” – será que Maria Flor Pedroso também já foi atingida pela “pandemia anti-socrática” que grassa por Lisboa com vários epicentros jornalísticos, embora o principal esteja no diário de Belmiro de Azevedo e de José Manuel Fernandes?!...»
- Manuel T., Santa Maria da Feira
4 comentários :
Maria Flor Pedroso escusava de se prestar ao papel de pé-de-microfone. Limita-se a seguir o guião que o interlocutor lhe passa. Bem diferente é Judite de Sousa que está sempre a interromper em benefício do argumentário laranja.
Nem a ágil Florinha, com ar de papagaio empalhado, nem a Barbie das queijadas periquita são personagens a ver. Nem no Carnaval...
Quem parece ter chegado para a segunda foi Artur Santos Silva que, na grande Entrevista, a determinada altura comentou para a entrevistadeira: "Parece que não me fiz entender". Significativo.
A pulhisse socorre-se da sacanisse para abater pela via do baixo golpe, metodos social-fascistas que nunca esquecem,Socrates.
Como sabem que atraves do voto limpo não o derrubam, há que utilizar metodos negros ao melhor estilo mafioso e fascista.
Apelo a Socrates que aguente e vá em frente, com frontalidade, firmeza e raça, e faça o que tem a fazer, Governar bem como sempre tem feito.
Faço meu o apelo de Caramuru.
Agora, Zé Maria,o primeiro nome do ministro Santos Silva é Augusto.
Artur Santos Silva é o banqueiro fundador do BPI, filho de um aguerrido advogado republicano, com o mesmo nome. Pertencem a uma respeitada família democrata portuense. O avô, Eduardo, médico, ministro na I República, dá nome ao hospital de V.N.Gaia.
Agora o que se passou com a RTP e Santos Silva é deplorável.
Manda a lei que imagem se reporte ao conteúdo. Ora não podia ser colocada uma imagem da Assembleia da República naquela declaração feita em reunião partidária, para mais separada do contexto. Não devia ser necessário o visado fazer o reparo. Cabia à RTP fazer a rectificação.
O que se passa é que em vez de se exigir o cumprimento da lei, faz-se alarido sobre o pedido de desculpas. Tenho ouvido os maiores dislates da boca de comentadores encartados.
No resumo da entrevista, no dia seguinte, viu-se, de novo, nos noticiários da RTP1 uma brincadeira de mau gosto com a imagem do entrevistado. Será que ninguém vai exigir rigor e cumprimento das normas aos responsáveis da estação pública?
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