Um deputado do CDS, completamente ignorado até ao momento em que se aborreceu com Paulo Portas e decidiu continuar na AR como pseudo-independente, não só resolveu interpelar o Governo sobre os erros de português do computador Magalhaes, como decidiu fazer chicana sobre o assunto, perguntando ao Governo, como se fora o Mário Nogueira do PCP, como avaliava essas falhas.
Incidente que a alguma imprensa serviu para fazer o costume: malhar em Sócrates e no Governo – dando-se o caso de o Público manter a sua linha de rumo e de o Expresso tentar imitar o Sol.
Malhanço que ignora o português mais do que ordinário usado na blogosfera contra os ditos Sócrates e Governo, a propósito dos direitos dos professores, assim como o radialista da RR que, ao noticiar sobre os erros do Magalhães, falou de problemas de “sintaze”.
Ora, se não se importam, mais do que esses erros há outros:
- como José Lello dar importância a um Manuel Alegre que quer estar com um pé dento do PS e outro fora (o que, por muitíssimo menos, deu para purgar Joana Amaral Dias)...
- como Manuel Alegre estar enterrado nessa posição esquisita e toda a gente a achar séria, ética, republicana e normal ...
- como Helena Roseta falar como a primeira-dama de uma república presidida por Manuel Alegre (quando é público que a senhora só saiu do PS porque Sócrates ignorou uma carta onde a senhora exigia ser candidata a Presidente da Câmara Municipal de Lisboa pelo PS)...
(Dito isto, vou ali beber umas águas das pedras que me livrem do afrontamento gastro-intestinal que certa gente me faz.)
Contributo de Manuel T.
1 comentário :
O erro de José Lello não foi dar importância a Alegre.
Foi a linguagem que usou contra Alegre, ao acusa-lo de falta de solideriedade e de caracter.
Relativa à primeira, já estou farto de a ouvir quando alguém discordava a ridícula concelhia do PS de que fiz parte. Relativamente à segunda, é demasiado baixo mas típico de José Lello. Quem o conhece não fica minimamente espantado.
Por vezes sinto vergonha de alguns dirigentes do Partido.
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