quarta-feira, março 04, 2009

Memórias [2]




Tenciono pedir ao partido a minha velha ficha. Se o partido não puder, por razões jurídicas, dar-me a minha velha ficha, então tenciono inscrever-me de novo. Eu não acredito na figura do independente” – declarou Vasco Pulido Valente ao Público de 11 de Julho de 1995, após ter aceitado o 10º lugar na lista do PSD, círculo de Lisboa, candidata às legislativas.

Também ao Público, edição de 12 do mesmo mês e ano, à pergunta: “Mas um homem (Fernando Nogueira) que se apresenta no congresso do PSD e não diz nada, e estou a citar as suas próprias palavras, como é que pode, passados três meses, ser considerado um bom primeiro ministro?”- VPV respondeu:
    Primeiro, os outros também não disseram nada. Aquelas situações são muito difíceis, são situações onde não há nada a dizer, senão”estamos muito contentes, viva o partido, temos esperança no futuro”.
Ainda no Público, edição desse 12 de Julho de 1995, Vicente Jorge Silva considerou sobre VPV:
    Ele não recua perante nenhuma fronteira, designadamente o risco suicida do inverosímil, do descrédito, do ridículo, ou até a representação masoquista da falta de respeito por si mesmo. Para um actor – pensará Vasco – até o cabotinismo mais extremo é admissível”.
Contributo de Manuel T.

1 comentário :

Anónimo disse...

Um pulha mais.