quarta-feira, abril 22, 2009

Isto não interessa nada

    “O escritório de advogados inglês Decherts 'ilibou' Charles Smith de qualquer ligação a actos de corrupção praticados em Portugal para o licenciamento do Freeport. Os advogados visionaram o vídeo (divulgado na passada sexta-feira pela TVI) feito por Alan Perkins, ex-administrador do Freeport, fizeram cruzamentos de transferências de dinheiro e ouviram testemunhas. A conclusão foi de que, quando muito, Charles Smith estaria a tentar 'sacar' mais dinheiro do Freeport pela consultadoria prestada, inventando a história dos subornos.

    Os advogados da Decherts, que foram chamados pela Freeport para investigar o conteúdo do vídeo onde Charles Smith aparece a falar de subornos, realçam ainda que Alan Perkins gravou o vídeo em Março de 2006, mas só o apresentou à administração em Janeiro de 2007, numa altura em que estava a negociar a sua saída da empresa. O relatório final da investigação foi depois entregue à administração da Carlyle que, em Abril de 2007, tinha em curso uma OPA à Freeport.

    A Decherts analisou todas as transferências de dinheiro de Inglaterra para Portugal. Em Alcochete, uma técnica de contabilidade fez o mesmo. Não foi encontrado nada de anormal que pudesse sustentar as palavras de Charles Smith quanto a pagamentos de subornos a José Sócrates.”

3 comentários :

Anónimo disse...

Desde o início que a história diz respeito a uns tipos que tentam sacar algum ao patrão, nem que para isso tenham de inventar o que quer que seja. A PJ não poderia ter ignorado essa possibilidade, nomeadamente quando conhecia bem as circunstâncias em que o inquérito foi instaurado. A polícia foi longe demais na sua ânsia de protagonismo e na sua técnica de manipulação. Uma organização assim, que trama um primeiro ministro, quantos outros já tramou, vulgares e impotentes cidadãos?

Ana Paula Fitas disse...

Foi por isso que escrevi no A Nossa Candeia o texto intitulado "Liberdade e Informação"...

don francisco disse...

Anuncia a rtp que a prisa vai despedir 1400 trabalhadores e entre eles muitos serão portugueses.
Espero que a tão chitosa e defensora da verdade (boca- genital), se proponha ser ela a sair por troca de um qualquer jornalista despedido.