sábado, abril 11, 2009
O banco de todas as alucinações
Dizia-se à boca pequena, mas eu comprovei-o: o “banco do jardim de S. Amaro” provoca alucinações. Uma das vítimas desse malfadado banco, o perito em Cunhal e personal trainer da Dr.ª Manuela, não faz a coisa por menos: alça-me a ministro. Não desgostei da lisonja, mas qualquer pessoa vê que o tempo passado a contemplar o “banco do jardim de S. Amaro” poderia ser melhor aproveitado se ocupado a ajudar a líder a inventar um candidato para a Europa ou dedicado a completar a biografia de Cunhal (pela qual os portugueses tanto anseiam). A patetice é, não raras vezes, um subproduto da ociosidade.
PS — As grandes oportunidades de mudança surgem durante as crises: em defesa da competitividade dos intelectuais lusitanos na era da globalização, impõe-se a substituição de arquivos repletos de ácaros por um serviço razoável de clipping. O choque tecnológico também foi a pensar neles.
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