- “Digamos que se cumpriu a primeira parte de um dos dispositivos do Livro de Estilo do PÚBLICO sobre inserção de publicidade (“o material publicitário vem sempre graficamente assinalado, de forma clara e explícita...”) mas não a segunda (“... que evite confusões ou associações ambíguas à mancha informativa”). Perante a actual crise económica e a diminuição do investimento publicitário, julga o provedor que a decisão de aceitar este anúncio terá sido motivada pelo pragmatismo. Uma vez que a crise vai prolongar-se, é melhor os leitores prepararem-se para outras surpresas do género.”
Parece uma chapada de luva branca: um governo acusado de asfixiar a liberdade de imprensa contribui para pagar os salários aos jornalistas do Público. Sem dúvida, uma causa de beneficência que urge enaltecer. Mas, em termos publicitários, uma iniciativa de eficácia duvidosa, que qualquer gestor teria dificuldade em justificar.
1 comentário :
Ouvi dizer que aquelas quatro páginas pagas pelo Ministério do Trabalho/Autoridade para as Condições do Trabalho são uma contrapartida por umas multas perdoadas por infracções no Continente. Será?
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