- “A não eleição de Jorge Miranda pela Assembleia da República põe em causa uma lógica de mérito na vida pública, ofende a Universidade Portuguesa e minimiza a história do nosso constitucionalismo. Se a eleição não se concretizar, quer queiramos quer não o cargo de Provedor de Justiça poderá ser desqualificado e subsistir numa apagada e vil tristeza. Miranda terá então pecado por excesso de mérito!”
- Fernanda Palma, Razão e Mérito
4 comentários :
Sinceramente, não me parece que o Prof. Jorge Miranda tenha o perfil indicado para o cargo de Provedor de Justiça.
Nem consigo atingir a razão pela qual a sua não eleição constitui uma ofensa para a Universidade Portuguesa.
De resto, o facto de ser um reputado constitucionalista não significa, só por si, que venha a ser um bom Provedor de Justiça.
Creio que teria de ser uma personalidade com outro dinamismo e com um profundo conhecimento do funcionamento da administração pública.
Não seria difícil avançar com dois ou três nomes.
Duvido é que tenha muito interesse...
Provavelmente não conhece o percurso de Jorge Miranda para recusar que seja um óptimo nome para o caso.
Que dinamismo viu ao antecessor?
E, no entanto, é aceite que fez um bom trabalho.
Nós, portugueses, somos estes opinadores natos e não há matéria k nos iniba...
Provavelmente conheço, por isso tenho esta opinião.
Já agora, também não acho que este tenha sido um bom Provedor.
Tanta parcialidade e sectarismo é extenuante.
Agora até já a AR ofendeu a Universidade Portuguesa. Curiosamente, só a ofendeu porque rejeitou Jorge Miranda. Mas nada se diz da rejeição da Vice-Reitora de uma das principais universidades portuguesas e renomada especialista em Direito Administrativo. Também nada se diz da rejeição de um distinto conselheiro do Tribunal Constitucional. Claro, são duas figuras menores...
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