- “O presidente norte-americano Barack Obama anunciou hoje dez projectos destinados a criar ou salvar mais de 600.000 postos de trabalho, tentando reanimar uma economia que "tem ainda um longo caminho" a percorrer.
(…)
Os projectos anunciados incluem novos serviços em centros de saúde em 50 estados, emprego em 107 parques nacionais, melhorias nos aeroportos, nas auto-estradas e nas instalações médicas para veteranos, e prevêem também financiamentos para que as escolas possam contratar mais professores.”
3 comentários :
Miguel Abrantes,
Portugal não precisa de políticas keynesianas- magister dixit.
E V. a dar-lhe. :)
Que eu saiba, o Presidente Obama é um ser humano, de carne e osso e sujeito a erros ( apenas o Presidente Cavaco Silva, por definição, não erra). Ora Obama ainda não se transformou, julgo eu, num Rei-Taumaturgo medieval, curando a lepra com a imposição das mãos,como este blog parece por vezes sugerir.
Por isso mesmo,suspeito que os investimentos públicos de triliões de dólares nos EUA não irão ser atempadamente absorvidos pelo sistema, e gerarão, com grande probabilidade, uma inflação galopante que devorará as poupanças da castigada classe média.
Como disse o Ex Primeiro Ministro Checo ( esse mesmo que suscita a vossa inveja quando aparece nas fotos da Casa da Sardenha de Berlusconi e cujo partido ganhou as eleições europeias), a política económica e financeira de Obama traduz-se numa "road to Hell".
Perdei, pois, a esperança ó vós que o tentais copiar, já que, como bem se sabe "não há dinheiro para nada".
Aparte todas as outras considerações que se possam fazer acerca das opções políticas de Obama, há uma verdade insofismável que deslegitima qualquer comparação: enquanto ele está a começar o seu mandato, Sócrates está a terminá-lo. Se persistir em avançar com projectos altamente polémicos que se vão reflectir por muitos anos para além do tempo que lhe resta, para além de estar a abusar do poder que ainda detém, lançará um incontornável manto de suspeição acerca dos verdadeiros interesses que o movem (pagar favores políticos, fidelizar clientelas?). No mínimo, exige-se que aguarde para ver se os portugueses querem que continue a governá-los.
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