Paz à sua alma. Quando jovem fiquei fascinado pela sua coragem e valentia no combate contra a ditadura. Ficará na minha memoria como um lutador pela liberdade e democracia.Bem haja.
Foi um grande democrata, um lutador abnegado, que se sacrificou pela Liberdade e, conquistada esta, não procurou quaisquer benefícios para si. Merece a homenagem de todos os democratas e merecem o desprezo todos aqueles que, nunca tendo lutado pela liberdade, dela beneficiaram por todas as formas e ainda o insultam.
Grande Palma. Tens o teu nome gravado a ouro na história da luta pela liberdade. Nem sabes o oprgulho que sinto em poder dizer que fui teu amigo: conheci-te quando ainda estavas para curvas, jogavas golfe e ias ao volante do Triumph para o Algarve; visitei-te no Egas Moniz quando te abriram a cabeça por causa de um arreliador hematoma; almocei várias vezes contigo no lar onde os amigos não deixavam que te faltasse fosse o que fosse. Grande Palma. Foste um revolucionário corajoso, nobre e sério - um verdadeiro herói. Começaste cedo. Estiveste na intentona inspirada pelo general Godinho. Foste o único, de resto, que saiu para a rua. Não te avisaram que o golpe tinha sido adiado. Destruíste vinte e tais aviões na Base de Sintra - entre eles o Dakota do ministro Santos Costa. Foste preso. Fugiste do Aljube. Não havia cadeia que te segurasse. Saíste do país num navio mercante - e deste a volta ao mundo. Conseguiste chegar ao Brasil, onde te juntaste ao Delgado e ao Galvão. Dos exilados eras o único que falava com os dois. Vendeste a empresa de aeronáutica que tinhas no Brasil e empregaste o dinheiro na causa da luta contra a ditadura. Foste o chefe do 'comando' que levou a cabo o primeiro desvio de um avião na história da aviaçaão comercial. Mais tarde, lideras o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz. Quando chegaste a Paris com o dinheiro, para financiar a luta armada contra o regime, o Emídio Guerreiro já tinha fundado a Luar - e tu não fizeste barulho. Querias lá saber de protagonismos. O que tu querias era acabar com o regime - e a coisa só lá ia a tiro. Ninguém tinha conseguido fugir da cadeia da Pide no Porto. Só o tu fizeste, numa noite de chuva torrencial, com a ajuda da tua querida irmã ded que tanto gostava. Ela morreu antes de ti. Mas, como já andavas muito em baixo, a malta não te quis dizer. Grande Palma. Homens como tu fazem falta. Com a história da tia vida, meu amigo, aprendi a ser um homemzinho.
P.Q.P. este merdoso, guerrilheiro das hortas e dos chiqueiros.
Só lamento que nuca tenha interceptado a minha alça+ponto-de-mira, pois já há muito teria deixado de estragar comida.
Se os PIDES e o regime fossem tão beras como a canalha de esquerda proclama, este escarro e outros que tais teriam desaparecido de cena à primeira tentativa de mijar fora do penico.
Sois uma cambada de tretas, aldrabões e poltrões desprezíveis...
P.Q.P. a minha nacionalidade: até turco eu podia ter nascido, mas não...tinha que ser tuga !
Mas, pelo menos, tenho consciência da trampa a que pertenço...
Falas assim de um homem morto, meu valentão? À frente do velho Hermínio não falavas assim - nem à frente dos amigos dele. Eu sei quem tu és. Conheço-te pela linguagem. Já nos encontrámos. Lembras-te? Pensa lá um bocadinho... É isso mesmo! Foi no Leste de Angola. Um dia, quem sabe, ainda nos voltamos a encontrar. Terei então um grande prazer, como dessa vez em que para teu azar os nossos caminhos se cruzaram, em excplicar-te que tu nem para merda serves.
Claro que o anónimo das Qua Jul 15, 05:23:00 PM: É UM PIDE QUE PROVAVELMENTE AINDA TEM UMA REFORMA DO ESTADO DEMOCRATA E AINDA TEM A LATA DE ESCREVER NESTE BLOG QUE PUGNA PELA DEMOCRACIA E PELA LIBERDADE. Mesmo sendo tolerante, ainda te espetava com um tiro nos cornos, pide dum cabrão, e olha que não falhava pois tenho boa pontaria.
9 comentários :
Um homem lutador, um homem fraterno, solidário, e libertador.
3 grandes abraços de saudade.
Paz à sua alma. Quando jovem fiquei fascinado pela sua coragem e valentia no combate contra a ditadura.
Ficará na minha memoria como um lutador pela liberdade e democracia.Bem haja.
Foi um grande democrata, um lutador abnegado, que se sacrificou pela Liberdade e, conquistada esta, não procurou quaisquer benefícios para si.
Merece a homenagem de todos os democratas e merecem o desprezo todos aqueles que, nunca tendo lutado pela liberdade, dela beneficiaram por todas as formas e ainda o insultam.
Faço minhas as palavras do Horácio.
Que descanse em paz!
Grande Palma. Tens o teu nome gravado a ouro na história da luta pela liberdade. Nem sabes o oprgulho que sinto em poder dizer que fui teu amigo: conheci-te quando ainda estavas para curvas, jogavas golfe e ias ao volante do Triumph para o Algarve; visitei-te no Egas Moniz quando te abriram a cabeça por causa de um arreliador hematoma; almocei várias vezes contigo no lar onde os amigos não deixavam que te faltasse fosse o que fosse. Grande Palma. Foste um revolucionário corajoso, nobre e sério - um verdadeiro herói. Começaste cedo. Estiveste na intentona inspirada pelo general Godinho. Foste o único, de resto, que saiu para a rua. Não te avisaram que o golpe tinha sido adiado. Destruíste vinte e tais aviões na Base de Sintra - entre eles o Dakota do ministro Santos Costa. Foste preso. Fugiste do Aljube. Não havia cadeia que te segurasse. Saíste do país num navio mercante - e deste a volta ao mundo. Conseguiste chegar ao Brasil, onde te juntaste ao Delgado e ao Galvão. Dos exilados eras o único que falava com os dois. Vendeste a empresa de aeronáutica que tinhas no Brasil e empregaste o dinheiro na causa da luta contra a ditadura. Foste o chefe do 'comando' que levou a cabo o primeiro desvio de um avião na história da aviaçaão comercial. Mais tarde, lideras o assalto à agência do Banco de Portugal na Figueira da Foz. Quando chegaste a Paris com o dinheiro, para financiar a luta armada contra o regime, o Emídio Guerreiro já tinha fundado a Luar - e tu não fizeste barulho. Querias lá saber de protagonismos. O que tu querias era acabar com o regime - e a coisa só lá ia a tiro. Ninguém tinha conseguido fugir da cadeia da Pide no Porto. Só o tu fizeste, numa noite de chuva torrencial, com a ajuda da tua querida irmã ded que tanto gostava. Ela morreu antes de ti. Mas, como já andavas muito em baixo, a malta não te quis dizer. Grande Palma. Homens como tu fazem falta. Com a história da tia vida, meu amigo, aprendi a ser um homemzinho.
P.Q.P. este merdoso, guerrilheiro das hortas e dos chiqueiros.
Só lamento que nuca tenha interceptado a minha alça+ponto-de-mira, pois já há muito teria deixado de estragar comida.
Se os PIDES e o regime fossem tão beras como a canalha de esquerda proclama, este escarro e outros que tais teriam desaparecido de cena à primeira tentativa de mijar fora do penico.
Sois uma cambada de tretas, aldrabões e poltrões desprezíveis...
P.Q.P. a minha nacionalidade: até turco eu podia ter nascido, mas não...tinha que ser tuga !
Mas, pelo menos, tenho consciência da trampa a que pertenço...
Anónimo
Já que tens consciência que és trampa, ao menos deixa-te ficar na latrina e não venhas conspurcar os blogs.
Ao anónimo de dia 15, 05h23 PM,
Falas assim de um homem morto, meu valentão? À frente do velho Hermínio não falavas assim -
nem à frente dos amigos dele. Eu sei quem tu és. Conheço-te pela linguagem. Já nos encontrámos. Lembras-te? Pensa lá um bocadinho... É isso mesmo! Foi no Leste de Angola. Um dia, quem sabe, ainda nos voltamos a encontrar. Terei então um grande prazer, como dessa vez em que para teu azar os nossos caminhos se cruzaram, em excplicar-te que tu nem para merda serves.
Claro que o anónimo das Qua Jul 15, 05:23:00 PM: É UM PIDE QUE PROVAVELMENTE AINDA TEM UMA REFORMA DO ESTADO DEMOCRATA E AINDA TEM A LATA DE ESCREVER NESTE BLOG QUE PUGNA PELA DEMOCRACIA E PELA LIBERDADE.
Mesmo sendo tolerante, ainda te espetava com um tiro nos cornos, pide dum cabrão, e olha que não falhava pois tenho boa pontaria.
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