quinta-feira, agosto 06, 2009

Histórias sobre o PPD e o PSD

Vale a pena ler a entrevista de Carlos Carreiras, presidente da Distrital de Lisboa do PSD, ao i, de que reproduzo parte:
    Qual é o seu o comentário à inclusão de Helena Lopes da Costa e António Preto nas listas?
    Não quero dramatizar a situação, mas esta incoerência entre os valores o que se diz e aquilo que se pratica... O PSD pode, por via desta questão de Lisboa, ter perdido uma oportunidade única de ganhar as eleições. Porque passa esta incoerência ao eleitorado.

    Está a falar de pessoas que se vão candidatar e que são arguidos...
    À política o que é da política, à justiça o que é da justiça. Os militantes de Lisboa conhecem as más práticas políticas que foram desenvolvidas na distrital. E que eu, durante este ano e meio enquanto presidente da distrital, tenho vindo a tentar ultrapassar. Estes candidatos destruíram níveis de confiança dentro do partido pelas suas práticas.

    Manuela Ferreira leite dá um incentivo à continuação das más práticas no PSD?
    Claramente. Não tenho duvidas nenhumas sobre isso. E sobre as quais foi responsável enquanto foi presidente da distrital de Lisboa. Agora, tem uma possibilidade única de corrigir esse passivo politico que ficou no distrito. Fizemos um grande esforço de formação e não é normal que as listas não tenham incluído um conjunto de quadros que têm vindo a trabalhar com o partido no PSD.

    (…)

    Qual foi a opção?
    Foi tribal, não se vê outra justificação. E foi aproveitar e apoiar o aparelho nas suas piores circunstâncias. Quando se diz, hoje, que Manuela Ferreira Leite se impôs ao aparelho... Não! Foi empurrada pelo aparelho.

    Qual dos aparelhos do PSD?
    Não é qual dos aparelhos, mas em que época do aparelho. No caso de Lisboa, foi o pior que o aparelho desenvolveu desde há 12 anos e até há três anos. Foi esse aparelho que, no caso de Lisboa, venceu definitivamente e se impôs. É tão incoerente o que foi defendido com o que foi praticado que nos leva a perguntar: Qual a razão? Eu não encontro nenhuma razão racional. No caso de Lisboa é aparelho de há 12 anos, a nível nacional, se calhar, é o aparelho de há 20 anos. O partido devia posicionar-se vinte anos para a frente.

1 comentário :

Anónimo disse...

Não acredite na hora da verdade os carreiras vão de banheirinha para não perder o comboio.

É ambicioso e eu conheço-o.

Zé Boné