“Em Portugal, cinco candidatos (pelo menos) lutam para ser primeiro-ministro.” O período inicial marca o artigo de hoje do Rui Tavares, que não se recompõe no resto do texto, apesar das considerações certeiras acerca de Durão Barroso. Acontece aos melhores.
Mas a realidade é bem diferente: o que estará em causa a 27 de Setembro, e não há volta a dar-lhe, é saber se os portugueses querem manter o Estado Social — e para isso votam em Sócrates — ou se o querem destruir paulatinamente — e nesse caso entregam-se a Manuela.
PS — Jerónimo e Louçã utilizam-na com frequência. Refiro-me à expressão “resposta errada”, de que Rui Tavares se socorre para apelidar o apoio de Durão Barroso à invasão do Iraque. Posta a questão nestes termos, secundariza-se a política (e o que ela traduz) e coloca-se no altar a competência, o supremo desígnio da tecnocracia.
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