sexta-feira, setembro 18, 2009
Um equívoco na manchete
Na linha de isenção informativa que é a sua marca de nascença - lembram-se do apelo ao voto na AD em plena primeira página? - o Correio da Manhã dá hoje parangonas a uma notícia extraordinária: Governo perdoa multas a PS. Isto a propósito da multa e apreensão de três viaturas de campanha no Barreiro.
Ora, como já tinha exlicado o Público - imagine-se, o Público... - "tudo não passou de um equívoco. A polícia estava a aplicar a lei da publicidade, que não se aplica aos partidos políticos. As viaturas das caravanas estão, ao contrário, enquadradas na lei das campanhas eleitorais."
Depois da história embaraçante da compra de votos publicada pela Sábado, o grupo Cofina tinha que equilibrar as coisas... não é verdade?
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4 comentários :
Resta aliás saber se a actuação dos policiais envolvidos não foi ela própria uma manobra de diversão/provocação - como alguns sindicatos ligados a certas estruturas partidárias gostam de fazer.
É que há alguns profissionais que não gostam de ser desconsiderados e confundem os seus interesses corporativos com o interesse público que devem prosseguir.
É que, curiosamente, mais nenhum partido foi incomodado por os seus carros levarem bandeiras e cartazes.
Estranho... não é....
E como o Correio da Manhã contou com tanta celeridade com esta parangona... se fosse encomendada não teria chegado tão depressa...
Nesse dia a provocação não esteve a cargo, só, dos policiais, esteve também a cargo de uns provocadores que foram perturbar uma acção de camapnha.
Nos sitios pc, é o que se vê.
Mas há algum órgão de comunicação social que não esteja numa campanha negra contra o PS?
A TVI é o que se sabe, o Público idem idem aspas aspas, o Expresso/SIC/Visão são detidos por um fundador do PSD, o Correio da Manhã não é isento, a RTP tem a Judite de Sousa (que leva respostas tortas por ser casada com o Seara)...
Se calhar safa-se o Mirante e o Badaladas...
Cá para mim, a asfixia democrática é, no fundo, um ataque de 70% da comunicação social ao PS...
Está cada vez mais visivel que a campanha de criação de casos - a começar com a invenção ridicula das escutas do assessor do presidente - tem uma mão por trás.
Falta ainda saber porque é que querem tanto interferir na campanha e no resultado eleitoral e o que é que pretendem esconder.
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