Nem a circunstância de se ter sabido que a proposta de suspensão da nota de avaliação foi feita por Laborinho Lúcio, indicado para o CSM pelo Presidente da República, acalmou as hostes sindicais, que mantêm no seu site uma informação falsa: “Por iniciativa de três Vogais eleitos pela Assembleia da República e indicados pelo Partido Socialista, o Plenário do Conselho Superior da Magistratura avocou a classificação de serviço do juiz Rui Teixeira”.
Tendo a proposta de Laborinho Lúcio, que foi ministro da Justiça de Cavaco, sido aprovada por uma esmagadora maioria dos conselheiros do CSM, que desmente ter havido pressões por parte do PS, António Martins lança-se num novo périplo pea comunicação social, através do qual exige a demissão de todos os membros do CSM.
A opinião de Marinho Pinto, bastonário da Ordem dos Advogados, é arrasadora para esta “exigência” do juiz sindicalista:
- “«Não percebo como é que o Conselho Superior da Magistratura possa estar a pôr em causa a independência dos juízes ao cumprir as suas funções», afirmou Marinho Pinto, em declarações à ‘TSF’.
Para o bastonário da Ordem dos Advogados, os «problemas poderão levantar-se no sentido contrário» e prendem-se com a «total irresponsabilidade com que se actua no mundo judiciário português».
«Não percebo como é que um juiz que prende preventivamente cidadãos inocentes» sem «justificar adequadamente a necessidade dessas prisões» e «que comete erros grosseiros no exercício da profissão, declarados por outros juízes», é «classificado com a nota máxima», afirmou.
Segundo Marinho Pinto, as críticas da ASJP são por isso, um exemplo de «má-fé» e «oportunismo político».”
13 comentários :
As corporações mexem-se...
Esta "corporação" não se mexe, está colada que nem um caracol...
Mas, quando toca a "passar" na carreira...parece foguetão!
porque é que os " entrevistadores" não INSISTEM nas perguntas a que não conseguem ter respostas directas e objectivas ?
Tem de se pensar muito seriamente na avaliação destes tipos, porque a que existe é inexistente.
Pôr ao lado o ex-adjunto do Negrão, o Pacheco da asfixia e o jornaleco Público das inventonas dá cá uma medida de credibilidade.
Pôr ao lado o ex-adjunto do Negrão, o Pacheco da asfixia e o jornaleco Público das inventonas dá cá uma medida de credibilidade.
Pôr ao lado o ex-adjunto do Negrão, o Pacheco da asfixia e o jornaleco Público das inventonas dá cá uma medida de credibilidade.
O sindicato está a exercer PRESSÕES sobre o Conselho Supertior da Magistratura.
Estas - que são ÓBVIAS - ninguém questiona?
Há CORPORAÇÕES que não são alheias ao clima de boatos, insinuações e suspeições que visaram intoxicar o regime democrático.
Há classes profissionais que não admitem que o poder politico legitimo e democrático questione os seus privilégios.
As avaliações dos juizes deveriam ser públicas nos seus diversos critérios.
São os únicos órgãos de soberania cuja actividade não é publicamente escrutinada e avaliada.
Devia ser lançado um movimento a requerer a publicidade da avaliação dos senhores juizes e procuradores.
Como é que alguém normal defende que um juiz que cometeu um erro grosseiro - já reconhecido em sentença judicial - pode ser considerado muito bom?
Pacheco Pereira, vai ser um excelente deputado, sabem porquê?
Por vai dar para ser o «bobo da corte», vai ser só rir.
O homem que tem a mania que entende política, mas que não tem inteligência para saber escrever, nem fazer um boneco.
Se um dia gravarem uma intervenção de Pacheco Pereira, arquivem-na por dois dias, e depois tornem a gravar outra e comparem-nas, são completamente diferentes.
É um político contratado a prazo, porque com a nova direcção vai levar um chuto, que lhe é bem dado.
Só não entendo porque é que a SIC continua a contratar este pseudo animal política para comentador da quadratura do círculo, provavelmente porque gosta de perder audiências...
Prefiro 30.000 vezes o Lobo Xavier, que diz asneiras com coerência.
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