segunda-feira, novembro 02, 2009
Poderemos dar-nos ao luxo de prescindir daqueles que revelam as suas altas qualificações e que deram provas no desempenho das suas responsabilidades?
Esta interpelação colocou-a Cavaco, no auge da cooperação estratégica, quando a festança já entrava pela noite dentro: Dalila Rodrigues havia sido exonerada de directora do Museu Nacional de Arte Antiga, depois de criticar vezes sem conta a tutela. Marques Mendes, o líder da época, acorrera de imediato ao museu para consolar Dalila em directo para as televisões e, como é da praxe, as câmaras estavam no sítio certo para captar imagens de manifestações espontâneas em defesa de Dalila, que acabou por sair do museu como uma peça de arte antiga.
Regressada sem glória a Viseu, alguém se lembrou de Dalila para directora da Casa das Histórias de Paula Rego. Não aqueceu o lugar. Mas agora coube à Câmara de Cascais, afecta ao PSD, apontar-lhe a porta de saída. Nem uma só voz, a não ser a da interessada, se ouviu: o Presidente da República continua em convalescença, ninguém se pôs ao caminho até Cascais para a consolar e os manifestantes espontâneos parecem desmobilizados.
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4 comentários :
Vão a Madrid chamar os Bourbons que se põem logo a caminho.
Depois, Cavaco, Balsemão e Marcelo Rebelo de Sousa fazem o encómio a Dalila "arrived from NYC".
Não batam mais no Cavacão que ele está moribundo.
Não foi com o Estatuto dos Açores que o Cavaco começou a espernear. O Estatuto foi um pretexto.
A Dalila é uma deslumbrada que bateu com os burrinhos na água. Tenho a certeza que o MOMA a vai contratar.
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