quinta-feira, janeiro 14, 2010
Manterem uma renda vitalícia ou abrirem-se ao exterior?
Repararam no que Manuel Caldeira Cabral escreve sobre os grandes grupos económicos? Repito: “Era interessante ver os grandes grupos portugueses, que na década de noventa se viraram mais para a distribuição e o imobiliário, voltarem à produção industrial, ou a serviços transaccionáveis.” Mas não são exactamente estes os grupos que andam por aí a falar na necessidade de uma mudança para a qual não contribuem?
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2 comentários :
ou seja, patos bravos e merceeiros
Patos e merceeiros mas que são responsáveis directos pela destruição de milhares de pequenos negócios, sejam de produção local ou de pequeno comércio.
O resultado está à vista: Desertificação do interior,concentração populacional no litoral e nas grandes áreas metropolitanas com o respectivo abandono da produção tradicional familiar, desaparecimento de mão-de-obra de média qualificação e mais emigração e imigração.
Aculturação de gerações, mais criminalidade, mais polícias e mais tribunais atafulhados.
Isto não é nem retórica nem argumentação política. São factos a que se devem juntar os benefícios fiscais que obtiveram pela criação de emprego(?) e pelos avultados investimentos realizados com dinheiro emprestado pela sempre prestável banca, essa também beneficiária de tudo e de mais alguma coisa...
Assim o capitalismo desenfreado ataca a sua própria base de sustentação e, para sobreviver, tem de manter sob pressão o poder político. Não vá dar-se o caso de alguém se lembrar de fazer como o Obama fez ontem : Mais impostos e mais impostos sobre essa canalha sem rosto, sem pátria e sem piedade.
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