segunda-feira, janeiro 18, 2010

Tabosa, Tabosa...

A um cobardola que assina como Tabosa - que raio de nomes que eles inventam lá na São Caetano... - deu-lhe para lançar uma nuvem de pó acerca da requalificação em curso nas escolas portuguesas.
Após um primeiro post em que alinha umas coisas desconexas, que vão do anonimato na blogosfera à corrupção, passando pelo controlo dos media e outras palermices, resolveu pegar na minha resposta e alinhar mais uma série de disparates. Vejamos:

1. Não vale a pena confundir as datas. Elas estão nos documentos que linquei: a decisão do Governo português de alargar o âmbito dos ajustes directos foi tomada em Dezembro de 2008, poucos dias após as decisões da UE sobre o combate à crise financeira. E essa decisão do Governo português é muito clara: limitada no tempo (2009 e 2010) e restrita no âmbito de aplicação.

2. Ajustes directos sempre houve e continuará a haver. A grande (enorme...) diferença é que, com a aprovação do Código dos Contratos Públicos pelo governo socialista, todos, repito, TODOS os contratos celebrados pelo Estado (Administração Central e Local) têm de ser publicitados em local próprio: um portal totalmente dedicado ao assunto, onde pode ser consultada a legislação, mas igualmente toda a matéria relativa a cada concurso ou ajuste directo (quem ganhou, quanto custa, as condições...). Transparência, isso mesmo, transparência.

3. Por último, o nosso Tabosa (será mesmo este o seu nome?) descobre a pólvora: os relatórios da OCDE são elaborados a partir de informação fornecida pelo Estado português. Pois é, a OCDE ainda tentou outros métodos (por exemplo, mandar vir estatísticas de Marte), mas não resultou. O que a OCDE faz com Portugal e com todos os países é coligir a informação fornecida pelas autoridades locais, enviar especialistas, confirmar essa informação e colher outras, e depois entregar tudo a peritos na matéria. Estranho, não é? A OCDE não ouve o Tabosa, nem os seus patrões ou patronos, para a elaboração dos relatórios. Um escândalo.

É claro que, perante tais evidências, o Barbosa vai agarrar-se à questão do anonimato (mas qual anonimato, homem?) e dos insultos (onde? diga lá) para tentar esconder a má-fé e ignorância com que se meteu à estrada. O habitual.

6 comentários :

Anónimo disse...

Só para dizer ao anónimo João Magalhães que por lapso o perfeitamente identificado Tabosa passou a Barbosa no último parágrafo do post.
Esta coisa dos problemas existenciais dos assalariados badalhocos com o anonimato dos outros começa-me a cheirar que o que eles queriam eram fazer umas esperas à socapa para tosar os membros dos blogs que lhes fazem comichão. Ou os métodos da estrema direita, que o diga Ricardo Araujo Pereira quando lhe ameaçaram as filhas, que o diga Sofia Loureiro dos Santos quando os democráticos professores começaram a publicar quem era e onde morava com umas intenções que não me pareceram nada democráticas.
Ao abrigo do meu anonimato lhes digo, puta que os pariu.

João Magalhães disse...

Barbosa, Tabosa? Tem a certeza, caro anónimo? E porque está ele "perfeitamente identificado" e eu não? E porque se refugia no anonimato para estender aos outros a profissão da sua mãezinha?

Anónimo disse...

Essa Tabosa não passa de um anónimo ao serviço da São Caetano.

Anónimo disse...

São Caetano ? como sabem ? E vocês, são rataria do largo ? Mesmo rabetas e peidófilos, comme il faut ? Que giro...

Anónimo disse...

Esse Tabosa foi corrido do 31 da Armada! E foi uma senhora que lhe apontou a porta da rua...

Anónimo disse...

João Magalhães, sou o primeiro anónimo, que disse que o Barbosa, Tabosa, whatever, estava perfeitamente identificado e o João era anónimo. Faça-me um favor, volte lá a ler o que eu escrevi, ok?
É que eu, volto a repetir, acho duma falta de argumentos absoluta vir com a treta do gajo é anónimo, portanto é suspeito. E mais, o tal de Calhosa, Palhosa, Folhosa, whatever, para mim é tão anónimo como o João. São nomes num post, o que me interessa é o que escrevem, não quem são os autores. Tentei ser irónico, não consegui, não sou Pacheco Pereira que consegue escrever sem rir "um anónimo chamado Miguel...".
Li algures que esses tipos são como os defesas que vão ao homem e não à bola. Sempre preferi um João Magalhães que vai à bola a um Cabrosa ou Putosa ou outra merda qq que vai às pernas do adversário.