sábado, fevereiro 20, 2010

Duas notas sobre o Freeport

Ontem, no Expresso da Meia-noite, Ricardo Costa deu uma ideia interessante: quando for conhecido o desfecho do caso Freeport, será a altura de comparar as sucessivas manchetes sobre Sócrates com os resultados da investigação.

Eduardo Dâmaso, que ontem à noite cumpriu a preceito as exigentes funções de porta-voz do Ministério Público, estremeceu. E logo aí admitiu que houve uma cabala contra Sócrates. Esta confissão, vinda de quem vem, mostra que o caso das escutas vem ocupar o espaço (e os propósitos) do processo Freeport, que está esgotado.

9 comentários :

Francisco Clamote disse...

Tudo indica que sim. E segundo escreve o mesmo Ricardo Costa, no Expresso de hoje, o "gran finale" estará para breve.

Anónimo disse...

... o que não impede o Crespo de voltar neste momento a masturbar-se na SIC N. Com os agentes afrodisíacos habituais e a ajuda de um convidado. Mas basta o Medina para o Crespo se esvaziar pelo umbigo. É de esperar que ele não tenha vestido a T-shirt, seria uma pena sujá-la num plano inclinado como este.

Anónimo disse...

O Silva Lopes está a estragar a festa, com o exemplo dos milhões para o Jardim. Não volta a ser convidado para o plano fala-barato! Eu aposto!

Anónimo disse...

Já alguém terá reflectido sobre a razão de ser da designação «face oculta»? Quando se cria um cliché como, por exemplo, «apito dourado», percebe-se muito bem a intenção: «apito» quer dizer árbitros e «dourado» sugere subornos. Em que face e em que ocultação estaria a pensar o probo funcionário que se lembrou de baptizar desse modo obscuro o caso das aldrabices sucateiras? Na face da corrupção? Pelo menos nas primeiras páginas do Sol parece perceber-se muito bem uma outra intenção, aparentemente presente «avant la lettre»...

Trotsky,Leon disse...

Esta face oculta é como a outra,a da lua,nunca será visivel da Terra.

JPP disse...

damaso e mais uns tantos(as) estão ao serviço de alguns para manter permanentemente as cabalas nos pasquins de lisboa.é tão notorio o serviço prestado que até os (cegos) as veem.
gente reles de baixo nivel que se vendem por dois tostões e que deixam ficar muito mal muitos dos nossos prestigiados JORNALISTAS.

Anónimo disse...

Sim, já certamente muita gente reflectiu sobre o nome... o alvo dos inquéritos estava definido antes deles começarem. Manipulação (quase) profissional, como as anteriores. Mas há sempre falhas, por isso terá o destino das outras - e por isso os manipuladores estão já a preparar a seguinte. É bom para vender jornais e publicidade, e acabar por destruir o país.
Há pulhas no jornalismo, há pulhas na justiça, e interrompo aqui a lista, mas sem esquecer os que há em todas as oposições sempre prontos a participar na intoxicação televisiva. E há sobretudo duas coisas: uma extrema tolerância da pulhice, e metade do povo sedento de vingança pela nossa pequenez, que dura há séculos e tem ADN para outros tantos.
Gostava é que, nesta transição para o caos moral e cívico, não fosse esquecida uma outra metade, que aspira simplesmente a viver tranquilamente.

Anónimo disse...

Deixem-me só acrescentar que jornalistas são muito poucos, mas muito pouco mesmos.
O que existe são uns seres curvados à espera de benesses, quer do chefe, quer do patrão, quer dos partidos, os quais na maioria dos casos se confunde com o patrão.
O que existe na maioria dos casos são jornaleiros.

Saladino disse...

Jornaleiros e jornalecos,coisas sem assunto de interesse.Acordei,hoje,com uma revolta grande.Dei comigo a achar que talvez faça-nos falta uma organização armada que ponham alguns senhores(as)na ordem.Mas,claro que são só pensamentos matinais sem sentido.Mas o que me preocupa,é que os comece a ter.Amanhã é outro dia.Espero com ansiedade o que vou "achar" amanhã ao acordar.Rezo para que seja algo mais pacífico.