domingo, março 28, 2010

Direito criminal à vontade do freguês

Desenganem-se. Este post não é sobre o Futebol Clube do Porto, Hulk, Sapunaru ou stewards. É apenas uma chamada de atenção para as fintas e assistências de Costa Andrade, professor de direito e ex-deputado do PSD. Como já aqui se tinha visto, este professor consegue a proeza de esticar ou encolher as muralhas da cidade consoante as situações. E Heraclito é que as paga.

4 comentários :

Anónimo disse...

pegar no correio da manhã para atacar o fcporto (este post é sobre o fcporto, ou melhor, sobre o ódio que o escriba tem ao fcporto) é patético, sobretudo quando o estilo, o jornalismo e o respeito pela verdade são exactamente os mesmos que o correio da manhã revela quando fala dos crimes do sócrates. Não sei se o miguel abrantes existe ou não, mas as figuras tristes que faz sempre que lhe cheira a fcporto (como quando aqui chrava baba e ranho para que o fcp fosse excluído da europa) são bem reais. Mas que respeito pode merecer alguém quando fala de coisas sérias do mundo da justiça se quando fala de futebol se põe ao lado da maior monstruosidade jurídica perpetrada pela "justiça" desportiva? Triste e patético.

jose reyes disse...

Você é uma pessoa que aprendi a estimar, pelo que lastimo que se tenha deixado enganar por uma "notícia" visivelmente falsa, negociada e escrita nos corredores do Estádio da Luz. Sendo o CM o que o senhor sabe que é, sempre pensei que tivesse mais cuidado. Mas adiante.
O desmentido dos juízes conselheiros pertencentes ao CJ da FPF pode ser lido no site da Federação Portuguesa de Futebol: http://www.fpf.pt/portal/page/portal/PORTAL_FUTEBOL
Obrigado pela atenção.

jose reyes disse...

Comunicado do Conselho de Justiça

Domingo , 28 Março 2010

Na sequência de um texto publicado no Correio da Manhã de domingo, dia 28 de Março, assinado pelo jornalista Octávio Lopes, com o título “Vice do CJ altera decisão sobre Hulk”, vêm os membros do Conselho de Justiça (CJ) da FPF emitir o seguinte comunicado:

1 - É falso que o Sr. Juiz Conselheiro Jubilado, Dionísio Alves Correia, tenha alguma vez dito que era impossível não entender os “stewards” como intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo.

2 - É falso que alguma vez tenha dito que “iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto”.

3 - É, aliás, falso que tenha falado sobre este processo fora do restrito âmbito do Conselho de Justiça.

4 - Noutra mentira dada à estampa por Octávio Lopes diz-se que o Sr. Juiz Conselheiro Jubilado António de Sousa Lamas é “visto frequentemente na tribuna presidencial do Dragão com cachecol do Futebol Clube do Porto”. Ora, o Dr. Sousa Lamas entrou pela primeira e única vez no Estádio do FC Porto no dia 28 de Março de 2009 para ver, acompanhado de todos os outros membros do Conselho de Justiça, o jogo Portugal – Suécia a contar para a fase de qualificação do Mundial 2010 sem que tenha levado, como é óbvio, qualquer símbolo clubístico.

5 - Os membros do CJ reiteram, ainda, o carácter unânime da decisão que mereceu análise cuidada de todos, como acontece em qualquer caso sobre o qual tenham que decidir, pelo que é absolutamente falsa a afirmação de que Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho
estivessem contra a equiparação dos "stewards" a espectadores. É igualmente falso que exista ou alguma vez tenha existido um pacto de apoio de todos os conselheiros a qualquer decisão CJ, que sempre decidiu e decidirá com salvaguarda da total independência de cada um dos seus membros.

6 - O CJ entende que o exercício das suas funções deve primar pela seriedade, imparcialidade, rigor e reserva de intervenções públicas mas o teor do texto panfletário divulgado pelo Correio da Manhã é de tal forma inquinado que tem que merecer o mais veemente repúdio e categórico desmentido.

7 - O Conselho de Justiça lamenta que alguma comunicação social se deixe manipular ao sabor de interesses aos quais é absolutamente alheio. Não está em causa o respeito que merece a função dos “media” na sociedade mas os membros do CJ têm o direito, como qualquer cidadão, de exigir rigor e seriedade no tratamento das matérias publicadas.

8 – São e devem ser raras as intervenções públicas deste órgão jurisdicional mas os membros do CJ fazem questão de deixar claro que não são pressionáveis e que, até ao fim do período a que se propuseram, continuarão a cumprir o seu dever de julgar com rigor e imparcialidade, tendo sempre a consciência tranquila de quem decide com base na melhor das suas capacidades e no que julgam ser o melhor entendimento dos regulamentos, da Lei e do Direito.


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Anónimo disse...

A sua serenidade, inteligencia, bondade, imparcialidade acaba quando fala no Nobre FC PORTO. Tomara que o seu clube fosse metade do que é o melhor Clube do Mundo num contexto mercado-prestações desportivas-dimensão economica.
Se porventura um dia falar sobre o assunto convido-o a estudar o processo, o metodo e as implicações das suas palavras.