domingo, março 28, 2010
Ainda fazem da abóbora uma carruagem
Até pode ser que Pedro Passos Coelho não seja o que aparenta ser (e que a obra que publicou não desmente): um líder soufflé — com bom aspecto por fora e vazio por dentro. Mas lá por ter um curriculum que é o que é, não era preciso que um tal João Céu e Silva escrevesse, relativamente à única vez que o ex-presidente da Jota foi a votos por sua conta e risco (e perdeu), que “candidatou-se a presidente da Câmara da Amadora, de onde saiu vereador de 1997 a 2001.”
PS — Para quem se propôs escrever um panegírico de Passos Coelho, não está mal que tenha sido escolhida esta passagem densa da sua obra: “Nós, portugueses, como acontece certamente com todos os outros povos, nunca estaremos conjuntamente de acordo quanto ao conjunto de políticas que devemos prosseguir.” Dois anos a Construir Ideias, que ficarão certamente na História.
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6 comentários :
Outro Sócrates - fez- se a colar cartazes nas juventudes partidárias - e certamente naquela que mehor o servia.
Vae victis. Ao vereador os despojos da amadora.
Aprendam a escrever: é abóbora e não abóbada. É simplesmente a diferença entre um fruto e um elemento arquitectónico. A ignorancia não tem limites!
Tem toda a razão. No melhor pano cai a nódoa...
E eu a julgar que «abóbada» por «abóbora» era uma subtileza a glosar o engraçadíssimo «vereador» a atirar a «vencedor»...
Não devia ter corrigido, ora abóbada!...
... e a mim faltou-me o "ófanes". Peço desculpa. Foi a tecla "enter" sempre cheia de pressa.
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