terça-feira, março 30, 2010

Sem emenda



Parece pacífico que o ritmo de destruição dos sectores económicos em que predomina a mão-de-obra barata e a baixa tecnologia é ainda superior ao ritmo de criação de empresas de maior valor acrescentado, assentes em qualificações elevadas e numa forte base tecnológica.

"Desemprego atinge sobretudo baixos salários", o trabalho de João Ramos de Almeida que o Público hoje edita, tem alguns dados interessantes, mas não relaciona as variações no emprego com as profundas mudanças ocorridas no tecido económico. O trabalho está na linha a que o Público nos habituou.

2 comentários :

Anónimo disse...

Para mim o mais fantástico é o subtitulo da notícia:
"Há dois anos, três quartos dos empregados tinham um salário inferior a 850 euros. Após a crise passaram para 70 por cento"
Portanto eram 75 por cento e passaram a ser apenas 70 por cento.
Resumindo, houve uma diminuição dos baixo salários.
Foram aumentados ou foram despedidos?
Pela leitura do corpo da notícia não se onsegue perceber, o coitado do escriba mete os pés pelas mãos para explicar os números e nunca se percebe grande coisa de onde é que ele tira as conclusões.
Claro que a culpa é do Sócrates e o país está falido, e o PEC é uma desgraça e já só nos emprestam dinheiro a 4%, estamos na ruina.

Anónimo disse...

O João Tito de Morais Ramos de Almeida é um trafulhas

Zé Boné