terça-feira, março 09, 2010

Também na Áustria há quem considere que a liberdade de expressão está em causa

Barbara Rosenkranz, candidata de extrema-direita (FPOe) às eleições presidenciais na Áustria, quer rever a lei que proíbe o partido nazi ou a negação do Holocausto¹. “Pelo direito à liberdade de expressão”, reclama.

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¹ “A lei constitucional de interdição do partido nazi, de 1947 (Verbotsgesetz, ou Lei da Proibição, numa tradução literal), prevê uma pena máxima de 20 anos de prisão para quem tente relançar o partido nazi ou qualquer organização similar que propague a ideologia fascista ou negue os crimes nazis contra a humanidade, em particular o Holocausto.” (Público de hoje)

8 comentários :

Anónimo disse...

Seria interessante que Miguel Abrantes explicasse porque é que, em sua opinião, a proibição de investigar cientificamente os alegados factos históricos e publicitar essas investigações, não constitui um atentado à liberdade de expressão.

Breves recomendações:
http://www.ihr.org/jhr/v12/v12p391_Luftl.html
http://robertfaurisson.blogspot.com/

Anónimo disse...

Quando quiser saber o que é censura a sério, considere os assuntos de que só se fala em voz baixa:
http://forum.codoh.com/viewtopic.php?t=2651

Mas nada receie, porque a atrevida política austríaca recuperou a fé enquanto o diabo esfregou um olho:
http://derstandard.at/1267743390723/Rosenkranz-geht-auf-Distanz

Anónimo disse...

Note, aliás, que a citação que faz do Público é um modelo da espertalhufice hipócrita típica da «journaille» politicamente correcta: a censura e a prisão não são só para «quem tente relançar o partido nazi ou qualquer organização similar que propague a ideologia fascista ou negue os crimes nazis contra a humanidade, em particular o Holocausto». São, isso sim e sobretudo, para quem «negar o Holocausto» tout court, e com maioria de lógica (inconfessada) para quem o fizer de uma perspectiva anti-totalitária e anti-belicista, por amor à verdade e à inteligência...

Anónimo disse...

Para quem ainda não tiver percebido: não faz sentido dizer que a liberdade de expressão está ou deixa de estar em causa na generalidade dos países da U.E. pela muito simples razão de que ela não existe.

A liberdade de expressão não é divisível, não existe aos bocadinhos: é ou sim ou sopas.

Pesquisem a internet por «Ernst Zundel», «Germar Rudolf», «David Irving» ou «CODOH» para perceberem ainda melhor...

Anónimo disse...

Nem sequer é preciso recuar muito. Bastam as últimas horas desde que se saiba procurar e ler nas entrelinhas. Por exemplo:
http://www.elpais.com/articulo/espana/anos/nueves/meses/carcel/neonazi/Pedro/Varela/elpepuespcat/20100308elpepunac_19/Tes

Atente-se nos comentários, que mostram que nem toda a gente anda a dormir em pé. E repare-se na subtileza de se condenarem homens à prisão e livros à fogueira (como nos velhos tempos) por «atentado contra os direitos fundamentais e as liberdades públicas garantidas pela Constituição», i.e. pelo crime de vender livros.

Orwell não diria melhor...

Liberdade de expressão, isto?! Não brinquemos com coisas sérias...

Anónimo disse...

Um apelo 'a reflexão aqui:
http://www.ihr.org/leaflets/denial.shtml

Anónimo disse...

Mais um exemplo recentíssimo:
http://www.interet-general.info/article.php3?id_article=13571

O comentário diz tudo.

Anónimo disse...

Situação da tal «liberdade de expressão» na civilizada Europa que, às ordens de Israel, gosta de dar lições aos bárbaros periféricos:
http://en.wikipedia.org/wiki/Laws_against_Holocaust_denial