Barbara Rosenkranz, candidata de extrema-direita (FPOe) às eleições presidenciais na Áustria, quer rever a lei que proíbe o partido nazi ou a negação do Holocausto¹. “Pelo direito à liberdade de expressão”, reclama.
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¹ “A lei constitucional de interdição do partido nazi, de 1947 (Verbotsgesetz, ou Lei da Proibição, numa tradução literal), prevê uma pena máxima de 20 anos de prisão para quem tente relançar o partido nazi ou qualquer organização similar que propague a ideologia fascista ou negue os crimes nazis contra a humanidade, em particular o Holocausto.” (Público de hoje)
8 comentários :
Seria interessante que Miguel Abrantes explicasse porque é que, em sua opinião, a proibição de investigar cientificamente os alegados factos históricos e publicitar essas investigações, não constitui um atentado à liberdade de expressão.
Breves recomendações:
http://www.ihr.org/jhr/v12/v12p391_Luftl.html
http://robertfaurisson.blogspot.com/
Quando quiser saber o que é censura a sério, considere os assuntos de que só se fala em voz baixa:
http://forum.codoh.com/viewtopic.php?t=2651
Mas nada receie, porque a atrevida política austríaca recuperou a fé enquanto o diabo esfregou um olho:
http://derstandard.at/1267743390723/Rosenkranz-geht-auf-Distanz
Note, aliás, que a citação que faz do Público é um modelo da espertalhufice hipócrita típica da «journaille» politicamente correcta: a censura e a prisão não são só para «quem tente relançar o partido nazi ou qualquer organização similar que propague a ideologia fascista ou negue os crimes nazis contra a humanidade, em particular o Holocausto». São, isso sim e sobretudo, para quem «negar o Holocausto» tout court, e com maioria de lógica (inconfessada) para quem o fizer de uma perspectiva anti-totalitária e anti-belicista, por amor à verdade e à inteligência...
Para quem ainda não tiver percebido: não faz sentido dizer que a liberdade de expressão está ou deixa de estar em causa na generalidade dos países da U.E. pela muito simples razão de que ela não existe.
A liberdade de expressão não é divisível, não existe aos bocadinhos: é ou sim ou sopas.
Pesquisem a internet por «Ernst Zundel», «Germar Rudolf», «David Irving» ou «CODOH» para perceberem ainda melhor...
Nem sequer é preciso recuar muito. Bastam as últimas horas desde que se saiba procurar e ler nas entrelinhas. Por exemplo:
http://www.elpais.com/articulo/espana/anos/nueves/meses/carcel/neonazi/Pedro/Varela/elpepuespcat/20100308elpepunac_19/Tes
Atente-se nos comentários, que mostram que nem toda a gente anda a dormir em pé. E repare-se na subtileza de se condenarem homens à prisão e livros à fogueira (como nos velhos tempos) por «atentado contra os direitos fundamentais e as liberdades públicas garantidas pela Constituição», i.e. pelo crime de vender livros.
Orwell não diria melhor...
Liberdade de expressão, isto?! Não brinquemos com coisas sérias...
Um apelo 'a reflexão aqui:
http://www.ihr.org/leaflets/denial.shtml
Mais um exemplo recentíssimo:
http://www.interet-general.info/article.php3?id_article=13571
O comentário diz tudo.
Situação da tal «liberdade de expressão» na civilizada Europa que, às ordens de Israel, gosta de dar lições aos bárbaros periféricos:
http://en.wikipedia.org/wiki/Laws_against_Holocaust_denial
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