Imagine-se também que, durante o congresso, o Partido Socialista editava um jornal.
Imagine-se ainda que esse jornal partidário era escrito por jornalistas de diários de referência.
Não é difícil imaginar o fim da história: a crucificação imediata dos jornalistas na praça pública.
Agora, entre-se no ginásio dos Lombos e observe-se a produção literária gerada no fim-de-semana:

José Manuel Fernandes, esse expoente da imprensa de referência, pode dar um salto a Carcavelos para escrever para o Público e fazer comentários para a TVI, mas ninguém leva a mal que abra um breve parêntesis para dar asas à sua costela laranja no “Jornal Oficial do PSD”.

Inês Serra Lopes, outra figura exemplar do jornalismo, pode também estar em representação do i, comentar na RTP e fazer uma perninha no “Jornal Oficial do PSD”.
Ainda anda Deus preocupado a explicar que o jornalismo é coisa muito séria.
1 comentário :
Mais do que uma alternância, uma imprensa de alterne?...
Parece-me que fica melhor.
Enviar um comentário