segunda-feira, abril 12, 2010

"Não serei eu, mas tu..."

Os segredos que sabemos
e as palavras escondidas
são promessas transformadas
são desejos desvendados

Não serei eu, mas tu
a tua força, o teu acordar
que vai dar lugar, enfim
ao vibrar de todos nós.

Simbolicamente, o dono da SIC e do Expresso foi a primeira personalidade a ser recebida pelo novo presidente do PSD, na São Caetano.
Ficámos foi sem saber que papel lhe está reservado nesta nova fase. Na organização interna, claro.

4 comentários :

Anónimo disse...

Crespos, J.P.Pereiras e quejandos...tão na mó de cima no canal de Carnaxide, é o que significa esta "mão" do Balsemão!
Seguem-se mais casos, até que Sócrates dê o berro...
De José

PedroM disse...

Eh!Eh!Eh!...
Na organização interna, claro. MORTAL!!
Também é engraçado constatar que a SIC e a SIC-N nos presentearam ao longo do último ano e pico com um par de "especialistas independentes", que afinal aparecem agora nas listas dos Passos.
Bem sei que não eram comentadores residentes, apareciam esporádicamente, mas caramba, para além do dito dominio das matérias, o seu grande cartão de apresentação, largamente propangadeado de resto, era a independência das sua opiniões. Pois...
O universo PSD/Balsemão está um espanto!!...

Anónimo disse...

Vamos ver agora o que diz Passos Coelho sobre a política para a televisão. Contra a publicidade na RTP, contra o 5.º canal, contra os canais temáticos da RTP, por um serviço público muito cultural e pedagógico dirigido às elites intelectuais, de forma a deixar as audiências ( e a publicidade e o dinheirinho...) irem á vontade para a SIC... Ou seja, quanto menos Estado melhor... Tudo em nome da liberdade e do bem estar, claro...

Anónimo disse...

Balsemão sempre defendeu - interessadamente - um serviço público de televisão à americana de forma a que as audiências e as consequentes receitas de publicidade não sejam afectadas pela concorrência da RTP. Com a crise da SIC esse projecto é decisivo para a sobrevivência do grupo. Depois de o seu projecto ter fracassado com Durão Barroso e Morais Sarmento - que perceberam o que está em jogo - é o momento de o retomar com um líder que não parece saber do que fala. De qualquer forma a inconsequência da programação da RTP e a atitude demissionista do PS em relação ao serviço público retiram margem de manobra mesmo àqueles que sempre se bateram e continuam a bater por um serviço público de tv como elemnento essencial do estado democrático. Ao menos que a ameaça que o projecto do Passos representa para a RTP sirva para o PS reprensar o tema, se é que o PS ainda pensa alguma coisa.