A ideia era esconder que o Manifesto dos 33 se destina a fazer entrar pela porta das traseiras as centrais nucleares. Através dos posts de Henrique Pereira dos Santos e Francisco Oneto, fica-se a saber o que pensa um dos subscritores do Manifesto dos 33 e o uso que este alucinado faria do “nuclear” — se o deixassem. Esta gente é perigosa:
- “Aquilo que critico à Administração norte-americana na invasão do Iraque é o facto de não ter utilizado uma força muito mais destruidora para aniquilar todas as veleidades do inimigo. Quando se vai para uma guerra não se pode deixar o inimigo em condições de retaliar e de matar os nossos soldados da forma inglória a que se assiste no Iraque. Se eram necessárias armas nucleares tácticas, pois que fossem utilizadas.”
8 comentários :
Há apelidos fatais. Porra! Reparei que no grupelho destes 33 - curiosamente o numero de vértebras que compõe o que a muitos lhes "falta" - surge um tal H. Neto que também é figura querida nos saraus da crespologia. Só disto e gajos que se dispõem a vender a mãe...e a não entregar.
Dos 33 só um não é cavaquista(Henrique Neto), mas não deixa de ser parvo!Mais do que isso :arrogante...
Arrogantes e perigosos!
É esta gnte que assessora o Cavaco?
Vai longe este país, vai vai!
E são professores dos nossos universitários?
E querem-nos fazer acreditar que têm ideias para resolver a crise?
Tenham medo!
Tenham muito medo!
falta o subscritor 34 deste manifesto: Ramalho Eanes.
Não se lembram dele no programa dos Gatos fedorentos; sem ter a ver com nada do que estava a ser falado introduziu o tema do nuclear na entrevista do RAP.
Será que aquele bronco tb dá pareceres sobre o nuclear?
livrem-nos desta gente
esta gente é muito perigosa
Essa propaganda contra a energia nuclear -- incomparavelmente mais limpa do que o carvão ou o fuelóleo, e incomparavelmente mais eficiente e realizável do que a solar ou eólica, ambas pesadamente subsidiadas e impraticaveis em larga escala, apesar do que a propaganda zarolha pretende fazer crer, é do mais primário e simplista que imaginar se pode, especialmente quando se procura confundir a produção pacífica de energia com a utilização militar, como os graus radicalmente diferentes de enriquecimento do material nuclear indicam.
Nisso -- e talvez não só -- a vossa Câmara Corporativa faz mal em ecoar e fazer causa comum com os eventuais patarecos que fomentam o confusionismo...
Já agora, para evitar ataques cardíacos como o da única vítima de Three Mile Island, que morreu frente ao televisor, talvez convenha explicar que as assustadoras nuvens brancas da vossa imagem são compostas a 100% da mesma substância das nuvens, vulgo monóxido de dihidrógénio ou H2O...
caro aristófanes,
a energia é limpa. Só há 1 pequeno problema: os resíduos nucleares. Sem grande importância,diz Vexa., porque exportamos os ditos resíduos para os países do 3º mundo. A nós não há-de fazer grande diferença. Os povos subdesenvolvidos que já passam fome que se lixem. A esperança de vida já é pequena, assim como assim...
caro aristófanes, está a ver o problema desta energia?
Caro Anónimo de 05/03:20:00 PM,
Existem resíduos com diferentes graus de radioactividade, e os mais radioactivos têm períodos de transformação mais curtos, i.e. quanto mais intensamente irradiam a sua energia, menos tempo permanecem a esse nível de radioactividade. Os resíduos de alto nível que representam qualquer coisa como 99% da radioactividade, mas apenas 1% do volume total, mantêm-se nesse estado durante um período da ordem da dezena de anos. Os resíduos que são enterrados a grande profundidade mantêm níveis médios de radioactividade durante algumas centenas de anos, até estabilizarem progressivamente em isótopos com períodos de transformação da ordem das centenas de milhares de anos correspondendo já a baixos níveis de radioactividade comparáveis aos do minério original extraído da terra. Uma boa parte da propaganda anti-nuclear tende a confundir resíduos de alto e baixo nível, e a ignorar a transformação relativamente rápida dos primeiros nos segundos, mas, uma vez compreendido esse processo, dificilmente se pode considerar a existência dos resíduos como um risco incomportável. Tudo o que se faz é, afinal, extrair energia do minério e recolocá-lo na terra, sob uma forma mais concentrada e localizada do que antes. Uma das formas de conseguir essa segurança consiste em enterrar a (proporcionalmente à energia conseguida) pequeníssima quantidade de resíduos vitrificados e selados em módulos de betão, a profundidades de mais de 500 metros, em zonas geologicamente estáveis, como, por exemplo, formações de sal ou de granito onde não se verifica a presença de água há centenas de milhões de anos.
Julgo que a sua «exportação de resíduos para o 3º Mundo» terá muito a ver com alguma confusão com a exportação (verdadeira) de resíduos tóxicos resultantes de diversas áreas tecnológicas, mas não dos resíduos de combustível nuclear, que são, pelo contrário, zelosamente guardados e vigiados, dada a possibilidade do seu aproveitamento para fins militares/terroristas (não é preciso grandes tecnologias para fazer bombas, não nucleares, mas «sujas», i.e. radioactivas, passe a noção peregrina de que as outras, de menor efeito, são «limpas»...).
Enviar um comentário