Ainda estamos todos lembrados daquela época em que Maria do Carmo Seabra, ministra da Educação do Governo PSD/CDS-PP, se baralhou, mostrando-se incapaz de proceder tempestivamente à colocação de professores. Mas parece que o actual governo tem o mau hábito de fazer as coisas a tempo: está a decorrer o concurso para colocação no próximo ano lectivo dos professores contratados.
Subitamente, Mário Nogueira decidiu que não aceita que seja considerada a avaliação do desempenho dos professores, realizada no ano passado, para efeitos de ordenação dos candidatos.
Sabendo-se que a ideologia do Dr. Portas vale 30 dinheiros, o CDS-PP subiu à pressa para a última carruagem do comboio da FENPROF. Se a Assembleia da República der cobertura a esta manobra, tudo indica que não seja possível proceder à colocação tempestiva dos professores.
Uma coisa é certa: com ou sem avaliação dos professores, do que os partidos não se salvam é da avaliação dos eleitores. Eles fazem-na sempre.
1 comentário :
"Subitamente, Mário Nogueira decidiu que não aceita que seja considerada a avaliação do desempenho dos professores, realizada no ano passado, para efeitos de ordenação dos candidatos."
Terá a ver com facto de ainda haver Escolas onde as classificações não saíram, preze embora o facto de a propaganda dizer o contrário?
Terá ver com facto de os professores da Madeira terem todos Bom e um valor de avaliação definido por decreto de 7,2?
Terá a ver com facto de as regras nos Açores também serem diferentes (1 país, 3 sistemas - nem na China se lembravam desta...)?
Será por causa de haver Escolas que decidiram correr tudo a Bom e haver outras onde os amigos levaram Muito Bom e Excelente e os outros cumprirem a máxima de "Todos os animais são iguais, mas uns são mais do que os outros"?
Terá ver com facto de a avaliação, que era excelente, ter sido remendada (e mal...) por três vezes e ainda não aceitável?
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