sexta-feira, abril 30, 2010

A política da tanga (revisitada)

Depois de se ter reunido no Hotel da Lapa com um pequeno grupo de economistas, quase todos eles conselheiros da malograda Dr.ª Manuela, Pedro Passos Coelho mudou de posição e quer a suspensão das grandes obras. Não propõe nada em alternativa.

Acontece que o país vive um período de transição no qual o ritmo de destruição da “velha economia” (de mão-de-obra barata e fraca tecnologia) é ainda superior ao ritmo em que se verifica a criação da “nova economia” (de maior valor acrescentado, com maior componente tecnológica e elevada qualificação). Sabendo-se que este período de transição afecta o crescimento, esperar-se-ia que o líder do PSD apontasse caminhos alternativos. Mas não o faz.

Ora, a par da citada transição, que não se faz de um dia para o outro, é preciso fazer algo mais que estimule o crescimento. As obras públicas, nomeadamente o TGV e o aeroporto, para além de serem infra-estruturas estratégicas para o país, têm também o objectivo de promover o crescimento.

Pedro Lains, que sabe disto muito mais do que eu, explica o que está em causa.

1 comentário :

Lucas Gonçalves disse...

Opinião de um jovem sobre o plano nacional de banda larga e o monopólio da correspondência no Brasil? Acesse http://vivendoideais.blogspot.com/