Depois de se ter reunido no Hotel da Lapa com um pequeno grupo de economistas, quase todos eles conselheiros da malograda Dr.ª Manuela, Pedro Passos Coelho mudou de posição e quer a suspensão das grandes obras. Não propõe nada em alternativa.
Acontece que o país vive um período de transição no qual o ritmo de destruição da “velha economia” (de mão-de-obra barata e fraca tecnologia) é ainda superior ao ritmo em que se verifica a criação da “nova economia” (de maior valor acrescentado, com maior componente tecnológica e elevada qualificação). Sabendo-se que este período de transição afecta o crescimento, esperar-se-ia que o líder do PSD apontasse caminhos alternativos. Mas não o faz.
Ora, a par da citada transição, que não se faz de um dia para o outro, é preciso fazer algo mais que estimule o crescimento. As obras públicas, nomeadamente o TGV e o aeroporto, para além de serem infra-estruturas estratégicas para o país, têm também o objectivo de promover o crescimento.
Pedro Lains, que sabe disto muito mais do que eu, explica o que está em causa.
1 comentário :
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