sexta-feira, maio 21, 2010

O mais recente membro da brigada do reumático



À saída de Belém, a brigada do reumático remeteu para os dias seguintes a divulgação das mezinhas para a crise. Os dias foram passando e as provas de vida não passavam daqueles queixumes corriqueiros acerca dos constrangimentos dolorosos das articulações. Foram precisas quase duas semanas para que Eduardo Catroga, o amigo de casa de Cavaco, se chegasse à frente e desse uma daquelas receitas através da qual, se não se vai desta para melhor com a doença, se morre da cura:
    • Corte de dez (10) por cento nos vencimentos; e
    • 13º e 14º meses pagos em obrigações do Tesouro.
Quando se esperaria que Passos Coelho se demarcasse desta declaração de guerra da brigada do reumático, eis que o actual líder do PSD as corrobora, ao dizer que um dia não haverá dinheiro para pagar aos funcionários públicos.

Deve ter sido por se encontrar em estado de graça que nenhum jornalista se lembrou de perguntar a Passos Coelho por que razão acabou então de assinar um acordo com o Governo que irá vigorar até ao final de 2011.

2 comentários :

Anónimo disse...

rasteiro e cobarde como é o timbre deste curral
depois dos acordos assinados,rasgam-se e tenta-se humilhar os incautos que ainda vão na conversa dos vigaristas que nos governam
aguardo a formação de tribunal marcial para gente de baixo nível moral

Francisco Clamote disse...

A mim, parece-me que a pergunta seria inteiramente justificada. Por muito que ela doa a muita gente.