"Em qualquer escola os meninos que se portam mal têm que levar um castigo", disse o empresário, acrescentando que "depois pode haver uma intromissão violenta, que é o que está a acontecer na Grécia". Segundo Belmiro de Azevedo, "absorver o choque grego é difícil", considerando que importa "haver mecanismos para que toda a gente se porte bem".
Quando li isto, lembrei-me de algo sobre o qual me recordava ter passado os olhos recentemente. Escreve Paul Krugman num pequeno livrinho que deu à estampa há uns meses:
"O que as pessoas aprendem através da gestão de um negócio não os ajuda a formular política económica. Um país não é uma grande empresa. Os hábitos intelectuais que fazem um grande empresário não são, regra geral, os que fazem um grande analista económico (...) muitas pessoas (a começar pelos empresários de sucesso) acreditam que alguém que fez fortuna pessoal sabe como fazer uma nação inteira mais próspera. De facto, o seu conselho está muitas vezes desastradamente equivocado" (p.1-2).
2 comentários :
Pelo menos, o "tio" Belmiro cria riqueza...
Não é como a "riqueza" do SóCretino mor que se aproveita da riqueza dos outros...
Diz o povo e com razão, quem não sabe governar a casa, não sabe governar um País, por isso "casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão".
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