sexta-feira, maio 21, 2010

Viagens na Minha Terra

    • Tiago Tibúrcio, “Parece que foi conseguido um equilíbrio”:

      Pedro Lains, reputado conhecedor destas coisas da economia, e que não é propriamente um fervoroso apoiante de José Sócrates, foi ao Jornal 2 comentar a entrevista do PM. Debruçando-se sobre os aspectos económicos que dominaram a entrevista, sublinho 3 ideias:

      - Que o pacote de medidas de austeridade apresentado pelo Governo conseguiu um equilíbrio em termos de distribuição de custos. “É uma mistura mais ou menos bem composta e o mal vai ser distribuído pelas aldeias”;

      - Que, no seu entender, a antecipação de medidas de combate à crise não teria evitado a adopção das medidas de austeridade agora anunciadas. Mais, explicou o evidente: que os défices que agora se combatem surgiram como uma resposta necessária para responder à crise;

      - Finalmente, questionado sobre se o aumento do IVA não atingiria de forma desigual a população, Lains lembrou que o IVA afecta toda a gente e sublinhou algo que não tem sido suficientemente recordado: “que não houve [como aconteceu noutros países] uma redução das pensões; não houve uma redução do Serviço Nacional de Saúde”; “E são as populações mais desfavorecidas que mais beneficiam destas transferências do Estrado. Mais uma vez parece que foi conseguido um equilíbrio”.

    • Val, Pulhice avassaladora:

      Ontem, na Quadratura do Círculo, Lobo Xavier prestou-se ao mais ignóbil papel que lhe vi nestes muitos anos como espectador e cidadão. Declarou que aprovava a consulta das escutas pelo Pacheco e que as mesmas provavam as suspeitas que já tinha. Vai ser este o mecanismo a seguir: qualquer macaco passa a remeter para o Pacheco, único detentor da verdade, as pulhices que quiser despejar em cima dos nomes que apetecer. Por exemplo, quem quiser pode começar a dizer que o Zeinal Bava é um mentiroso que não merece qualquer confiança. Depois, se aparecer uma queixa a chatear, basta chamar o Pacheco e ele explica remetendo para Aveiro. É um esquema bem esgalhado, temos de reconhecer.

      Se eu me chamasse António Costa, saltava fora da quadratura da infâmia. Há mínimos de respeito e dignidade, e eles foram estilhaçados pelos seus dois parceiros de programa. A elite decadente e ranhosa, como sabemos da História, imagina-se inimputável. Só que não valer tudo também quer dizer não legitimar aqueles para quem vale tudo. Este episódio de espionagem política para fins de destruição de carácter e golpada parlamentar, que tem o entusiasmado apoio de magistrados desautorizados pelos seus superiores, abre uma nova era na democracia portuguesa. Eis os tempos interessantes que o Pacheco previu com exactidão avassaladora.

    • Imprensa Falsa, Engenheiros estão a tentar resolver problema: Andróide Passos Coelho está confuso e não responde aos comandos:

      «Isto parece impossível! O Américo Amorim gastou uma pipa de massa num andróide que supostamente era de luxo e já está a dar problemas» - foi desta forma que Ângelo Correia reclamou junto dos engenheiros da marca o andróide Passos Coelho, que tem dado problemas nos últimos dias.

    • AR, Evidências
    • Eduardo Pitta,
    NOTAS SOBRE O CASAMENTO
    • f.,
    honestidade e coerência
    • Filipe Nunes Vicente,
    A SÉRIO?
    • Francisco Clamote,
    Uma pesada herança
    • João Paulo Pedrosa,
    Bem prega frei tomás...
    • João Pinto e Castro,
    Fogo amigo
    • João Vasco,
    A crise e o ouro
    • José Medeiros Ferreira,
    Dispor dos sacrifícios dos outros
    • Mel Ferrer,
    À att. de Nuno Crato, de Medina Carreira e do impagável João Duque
    • Paulo Pedroso,
    O princípio da realidade
    • Tomás Vasques,
    Atentados ao Estado de Direito
    • Val,
    Passos, o beto e Espionagem política – Modus faciendi

1 comentário :

Ze Maria disse...

A mal disfarçada tentativa de colagem do Zeca da Marmeleira, ontem na "Quadratura do Circulo" à figura de Saldanha Sanches, como sendo ambos impossíveis de rotular ou classificar, mostra que a criatura não se enxerga mesmo. Mais que asco o gajo começa a meter dó...