Ontem, comodamente instalado debaixo do Arco do Triunfo, mandado construir para comemorar as vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o Prof. Marcelo falava das pensões dos políticos como se o regime que permitia fazer uma perninha na política e levar uma pensão para todo o sempre estivesse em vigor. Já não está, Prof. Marcelo. Sócrates acabou com isso — em 2005.
Deixe-me ajudá-lo a brilhar, Prof. Marcelo: leia o diploma.
5 comentários :
Sócrates acabou com isso mas há muitos que ainda foram a tempo de agarrar! Ó não?! (Cavaquinho, Alegre, Ferreira Leite,..?)
Sócrates deu fim às reformas douradas...mas o que me preocupa neste momento é a inteção do psd de liberalizar os despedimentos.
Os despedimentos já estão liberalizados. Quem quer despedir um fincionário pode faze-lo de várias formas. O que estes "liberais" querem é conseguir despedir sem indemnização!
Pelos vistos para resolver a crise basta reduzir o vencimento do PR...
Interessante a vossa leitura da legislacao.
Eu leio no parágrafo abaixo que mesmo no regime mais desfavoravel eles continuam a receber as pensoes + 1/3 da remuneracao... 1/3de, por exemplo, 5,000 euros é zero? No regime mais favoravel, é o inverso, 100% da remuneracao + 1/3 da pensao.
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Nos casos em que os titulares de cargos políticos
em exercício de funções se encontrem na condição de
aposentados, pensionistas, reformados ou reservistas,
independentemente do regime público ou privado que
lhes seja aplicável, é-lhes mantida a pensão de aposentação,
de reforma ou a remuneração na reserva, sendo lhes abonada uma terça parte da remuneração base
que competir a essas funções, ou, em alternativa, mantida
a remuneração devida pelo exercício efectivo do
cargo, acrescida de uma terça parte da pensão de aposentação,
de reforma ou da remuneração na reserva
que lhes seja devida.
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