Temos todos, do primeiro-ministro ao seu mais acérrimo adversário, o direito a saber como foi possível chegarmos ao ponto a que chegámos: um despacho de arquivamento e acusação, tanto quanto conheço, único na nossa história judiciária em que, ao fim de seis anos de inquérito (!), os responsáveis pela investigação afirmam que nunca interrogaram o primeiro-ministro por não terem tido tempo para o fazer e ainda deixam escritas as perguntas que lhe queriam fazer!
Francisco Teixeira da Mota, no Público de 31/07/2010
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