- ‘Regressemos à Europa. No auge da crise (2009), o défice orçamental na Alemanha situou-se nos 3,3% do PIB, um número pacífico. Mas noutros países chegou-se aos 10%, às vezes mais. É claro que para estes não havia alternativa a planos de austeridade rigorosíssimos, sob pena de afundamento total. E estes planos são em si mesmos indutores de recessão. Cabia então à Alemanha contrariar a tendência, escolhendo políticas expansionistas. Ela optou pelo inverso.
As posições da Europa, dos EUA e da China seriam sempre decisivas na reunião do G20, que no último fim-de-semana se realizou em Toronto. E que posições assumiram eles? A América bateu-se pelo crescimento económico, a Europa privilegiou os cortes orçamentais e a China assobiou para o lado. Feita a síntese, a senhora Merkel ganhou, a China empatou e a América perdeu.
A Europa vai continuar a afundar-se.’
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