- ‘O que pretendem os governantes? A declaração proferida no final da cimeira das 20 economias mais desenvolvidas e as emergentes (G20) em Toronto dizia: "Existe o risco de um ajustamento orçamental concertado nalgumas das principais economias ter impacto adverso na retoma. Existe também o risco de, fracassando a consolidação onde necessária, a confiança vir a ser mitigada e a retoma dificultada. Neste contexto, as economias desenvolvidas comprometeram-se a avançar com planos orçamentais que conduzirão, pelo menos, à redução em metade dos défices até 2013 e a estabilizar, ou reduzir, os níveis da dívida face ao PIB até 2016".
A linguagem é notavelmente mais cautelosa do que a utilizada no documento final da cimeira realizada em Setembro de 2009 em Pittsburgh, EUA: "Comprometemo-nos a manter a nossa resposta vigorosa até que esteja assegurada uma recuperação duradoura. Actuaremos para nos assegurarmos de que quando voltar o crescimento, voltem também os empregos. Evitaremos a retirada prematura de estímulos e prepararemos, paralelamente, as nossas estratégias de saída para, em tempo oportuno, retirarmos coordenada e cooperativamente a política de apoio extraordinária, mantendo o nosso compromisso face à responsabilidade orçamental".
O que mudou, afinal?’
Sem comentários :
Enviar um comentário