terça-feira, julho 27, 2010

Quando a saúde não era “tendencialmente gratuita”



A operação a Salazar e o acompanhamento subsequente, assegurado pelo Hospital da Cruz Vermelha, custaram 5,6 milhões de escudos. Todas as despesas foram asseguradas pelo Estado, através de seis cheques emitidos pelo Ministério da Economia e um outro cheque proveniente do Secretariado-Geral da Defesa Nacional.

[O último parágrafo da notícia do Expresso revela que os ministérios preferiam dialogar através de terceiros, pois a Secretariado-Geral da Defesa Nacional, dependente do ministro da Defesa Nacional, general Sá Viana Rebelo, transferiu para a Cruz Vermelha Portuguesa uma verba de 4 milhões de escudos para ressarcir o Ministério da Economia pelas despesas efectuadas com a operação e internamento de Salazar. À primeira vista, as contas não batem certo.]

2 comentários :

Ana Paula Fitas disse...

Caro Miguel,
Fiz link... obrigado!
Um abraço.

Miguel Abrantes disse...

Cara Ana Paula,

Muito obrigado.

Um abraço também para si.