domingo, julho 11, 2010

A receita do PSD: ouve “mata”, diz “esfola”

Há dois dias, Cavaco defendeu reformas que envolvam o “factor trabalho”. Hoje, numa entrevista ao Público, o presidente do Conselho Nacional do PSD, Paulo Rangel, menos estridente do que era habitual, sugere a redução de salários. É tudo o que o PSD tem a propor para superar a crise internacional. Veja-se o que defende Rangel (agora que está mais comedido e já só dá uma entrevista por mês ao Público):
    Público — Nestas medidas de austeridade, porque é que defende a redução salarial, que só atinge os trabalhadores por conta de outrem? Não é mais democrático fazer subir os impostos?
    Paulo Rangel — Acho que os dois devem ser combinados. A redução salarial só se faria a partir de determinados escalões, mas só ela é eficaz para reduzir efectivamente a despesa, enquanto a subida de impostos é limitada, não se pode fazer sempre, há alturas em que eles têm de descer. É possível fazer muitas coisas na redução da despesa, mas não sei se não teremos de chegar a esse extremo de reduzir salários. Não é nada que não tenha feito a Letónia, a Roménia, a Espanha, a Irlanda, a Grécia ou a Alemanha.

5 comentários :

sepol disse...

Esse gordo perfilha as diarreias da MFL, porque ele é só obstipação.

PMatos disse...

Esta ideia não é novidade no PSD... já há uns meses atrás Miguel Frasquilho tinha ensaiado este discurso...

É a prova de que a verborreia é coisa contagiosa no PSD...

Von disse...

"Esse gordo..." Que elegância sepol. O seu comentário é de uma elegância, que enoja.

Nuno disse...

A mim o que me enoja é ouvir esse sr. Rangel a falar. Enche a boca de Verdade e só cospe veneno! Não acrescenta nada ao debate.

Nuno disse...

A mim o que me enoja é ouvir esse sr. Rangel a falar. Enche a boca de Verdade e só cospe veneno! Não acrescenta nada ao debate.