sexta-feira, julho 02, 2010

Viagens na Minha Terra

    • Francisco Seixas da Costa, VIVO:

      Um dia, quando for contada a história da presença portuguesa na economia brasileira, o caso da Portugal Telecom (PT), e da sua parceria com a Telefónica de Espanha, na empresa Vivo, líder do mercado de telefones portáteis, fará parte de um capítulo principal. É uma história complexa, como o são todas as sagas em que o dinheiro está no posto de comando das decisões. É uma história de ambições, de rivalidades e de estratégias cruzadas. É também uma história através da qual o Brasil talvez venha a perceber, finalmente, que perdeu a hipótese de se colocar, com a PT, na liderança de um grande projeto no quadro da lusofonia, com a África incluída. Uma história que, repito, há-de ser bem contada. Um dia.

      Da pequena história dessa história faz parte a Assembleia Geral da PT, ontem, onde o Estado português, através da sua "golden share", rejeitou a proposta de compra da parte que a PT tem dentro da Vivo, numa demonstração de grande coerência com a linha que sempre seguiu, no sentido de manter a PT como um instrumento de afirmação empresarial estratégica à escala global. O voto do restante capital dito nacional foi também imensamente coerente: com o lucro.

    • José Costa e Silva, Pois, sim, está bem:

      Miguel Relvas disse que o PSD, no lugar do Governo, não teria usado a 'golden share'. Mas o Miguel Relvas sabe lá o que o PSD teria feito. Quando se opta por estar na política como se está no squash, é muito difícil antecipar jogadas.

    • Pedro Lains, Devo estar preocupado…:

      (...) Quando Cavaco aconselha os portugueses a passar férias cá dentro porque, diz ele, isso é bom para as exportações (sic), acho que é proteccionismo. Quando Sócrates usa a "golden share" para vetar a compra da PT, não acho. Porque será? Talvez porque no segundo caso vejo acima de tudo um governo a tratar o big business por igual. Imagine que você era rico, e que era rico há algum tempo, digamos, há 150 anos, e que tinha herdado uma empresa de sapatos, quase grande, em vias de se tornar uma multinacional. Entretanto, para crescer a sua famíla e você pôs a empresa na bolsa e vendeu uma parte considerável do capital, mas guardou uma golden share. Agora alguém quer comprar tudo e você não deixa vender. Porquê? Porque é o único que sabe até onde o seu negócio tal como está pode ir, e que se vender não tem melhor sítio para aplicar o capital. No caso da PT a golden share é pública. So what? Business é business e o business tem de se habituar a ter o Estado como parceiro igual. Não se pode pedir ao Estado que seja cada vez mais eficiente e mais pró-mercado (coisa que eu peço à parede aqui à minha frente) e que, depois, quando é a valer, faça figura de papalvo (...).

    • António P., Quando os juizes dizem piadolas em tribunal
    • Eduardo Pitta,
    Testemunho
    • Emídio Fernando,
    Mentira! Cavaco NÃO esteve nos Açores
    • João Pinto e Castro,
    Ele detesta que alguma lei lhe permita fazer aquilo que em consciência acha que está certo
    • José Costa e Silva, Pacheco do Paraguai
    • José Ferreira Marques,
    Se…
    • José Guilherme Gusmão,
    Antes Islândia que Irlanda
    • JM Correia Pinto,
    PT: QUEM APOIA E QUEM ESTÁ CONTRA
    • José Simões,
    E disse muito bem
    • Miguel Carvalho,
    Do INE
    • Porfírio Silva, negociar/democracia
    • Pedro Lains,
    Gostei de ver… e Ontem…
    • Tiago Tibúrcio,
    Títulos
    • Val,
    O longo braço da máfia socrática

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