Manuel Simas Santos, juiz conselheiro jubilado, dá uma entrevista ao Jornal de Notícias, que merece ser lida na íntegra. Eis uma passagem:
- JN — Como avalia a transcrição, no despacho final do inquérito Freeport, das perguntas que os procuradores titulares dizem não ter feito, aos actuais primeiro-ministro e ministro da Presidência do Conselho de Ministros, por falta de tempo?
Juiz Conselheiro — O Código de Processo Penal define os objectivos a alcançar com o despacho final do inquérito e traça as suas condicionantes, nas modalidades de que se pode revestir (arquivamento e acusação). Penso que a inclusão de tais perguntas não se enquadra na previsão da Lei. Se os magistrados que elaboraram o despacho entendiam que as perguntas eram pertinentes para a decisão a tomar, então não podiam ter deixado de esgotar os meios ao seu dispor para o fazer, o que aparentemente não terá acontecido.
1 comentário :
Quando a ideia é cá das nossas, vamos lá ler a entrevista na íntegra...
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